O presidente da câmara de Santa Catarina do Fogo destacou hoje o potencial turístico de Chã das Caldeiras e anunciou medidas e investimentos para impulsionar o sector nos próximos anos.
“A questão de introdução de portagem será debatida, hoje, na reunião com a Direcção Nacional do Ambiente e visa gerar receitas para investimentos em Chã das Caldeiras”, disse.Além da fixação de uma taxa pelos serviços prestados pelo Centro Interpretativo da Reserva da Biosfera e da implementação da portagem, Manuel Teixeira listou outras “necessidades urgentes” para Chã das Caldeiras.
Manuel Teixeira, em declarações à Inforpress, reforçou a importância de se investir em infraestruturas e serviços que melhorem a experiência dos visitantes e tragam desenvolvimento para Chã das Caldeiras e para o município de Santa Catarina do Fogo, no seu todo.
O edil elogiou o trabalho dos guias turísticos de Chã das Caldeiras, que, mesmo enfrentando algumas dificuldades, sobretudo depois da erupção vulcânica de 2014, continuam a oferecer “serviços de qualidade” a turistas nacionais e internacionais.
"Temos um grupo dedicado que mostra Chã das Caldeiras e Santa Catarina do Fogo ao mundo com profissionalismo e paixão", afirmou o autarca que, no entanto, reconheceu a necessidade de resolver questões pendentes para fortalecer ainda mais a actividade turística.
Uma das questões prioritárias é a consolidação do Centro Interpretativo da Reserva Mundial da Biosfera, que funciona há cerca de quatro meses em regime experimental.
O espaço disponibiliza informações e conhecimentos relevantes sobre a Ilha do Fogo Reserva Mundial da Biosfera e a história vulcânica e deveria gerar recursos para Chã das Caldeiras, através de cobrança pelo serviço prestado, ainda que seja uma taxa simbólica para garantir sua manutenção e sustentabilidade, segundo Manuel Teixeira.
A mesma fonte acrescentou que os próprios turistas perguntam sobre a não cobrança depois de visitar o espaço.
"É um espaço rico em conhecimento e os visitantes, nacionais e internacionais, devem contribuir para sua sustentabilidade", explicou Manuel Teixeira.
Segundo o mesmo, outra medida em discussão é a implementação de portagem para acesso a Chã das Caldeiras, que a câmara pretende começar a trabalhar com a DNA, porque, explicou, antes da erupção vulcânica de 2014 havia uma deliberação para a implementação da portagem.
“A questão de introdução de portagem será debatida, hoje, na reunião com a Direcção Nacional do Ambiente e visa gerar receitas para investimentos em Chã das Caldeiras”, disse.
Além da fixação de uma taxa pelos serviços prestados pelo Centro Interpretativo da Reserva da Biosfera e da implementação da portagem, Manuel Teixeira listou outras “necessidades urgentes” para Chã das Caldeiras.
Nomeou construção de casas de banho públicos para turistas, praça digital e placa desportiva para jovens, creche municipal para apoiar famílias e permitir que mais pessoas se integrem no mercado de trabalho.
Criação de incentivos à alojamentos locais e centros de transformação de produtos como frutas e vinho artesanal são outras “necessidades urgentes” da localidade.
O presidente destacou que o turismo é “um eixo central” para o crescimento de Santa Catarina do Fogo e que Chã das Caldeiras é um factor importante para o desenvolvimento, e a câmara quer transformá-la num destino “ainda mais atrativo” para gerar recursos para todo o município.
Com essas medidas, a câmara municipal espera não apenas melhorar as condições para acolher os visitantes, mas criar oportunidades económicas para a população e consolidar Chã das Caldeiras como um dos destinos mais emblemáticos da ilha.
A Semana com Inforpress
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