A ex-candidata presidencial Kamala Harris reapareceu com um discurso em que apelou aos norte-americanos que se juntem e lutem contra o Presidente dos EUA Donald Trump, 100 dias depois da tomada de posse.
“Compreendam que estamos a assistir a um evento de alta velocidade em que um instrumento está a ser usado para a implementação de uma agenda que anda a ser planeada há décadas”, afirmou a democrata.
“Todos sabemos que o Presidente Trump, a sua administração e aliados estão a contar com a noção de que o medo pode ser contagioso, que se puserem medo nalgumas pessoas vão paralisar as outras”, afirmou na quarta-feira à noite a antiga vice-presidente.
“Compreendam que estamos a assistir a um evento de alta velocidade em que um instrumento está a ser usado para a implementação de uma agenda que anda a ser planeada há décadas”, afirmou a democrata.
“Uma agenda para cortar a educação pública, encolher o Governo e privatizar os seus serviços ao mesmo tempo que corta os impostos aos mais ricos”, acrescentou.
Interrompida várias vezes por gritos de apoio e aplausos, Harris acusou a administração Trump de estar a trabalhar para abandonar os ideais mais fundamentais dos Estados Unidos e contrariar os direitos plasmados na Constituição.
“Estamos a viver na visão que eles têm da América”, afirmou Harris, descrevendo uma visão egoísta, que pune quem diz a verdade, favorece os apoiantes e lucra com o poder enquanto deixa o resto das pessoas à deriva.
“É o momento em que os freios e contrapesos começaram a ceder”, disse, avisando que se o Congresso (o parlamento dos Estados Unidos) e os tribunais não fizerem o seu trabalho ou fizerem e forem ignorados pelo Presidente, estará aberta uma crise constitucional.
A democrata salientou igualmente aqueles que estão a lutar para defender a Segurança Social de cortes, os juízes que se opõem a medidas ilegais e as universidades que recusam “pedidos inconstitucionais”, como é o caso de Harvard.
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