O presidente do conselho de administração da TACV-Cabo Verde Airlines afirmou esta segunda-feira que a situação financeira da companhia “é critica”, situação que não permite “uma nova progressão salarial”, mas que administração tem estado aberto ao diálogo.
O presidente esclareceu que a situação financeira da TACV-Cabo Verde Airlines “é critica” e conta com o apoio do Governo para funcionar, o que não permite uma nova progressão salarial, destacando que houve uma progressão salarial só dos pilotos de 2.5% (por cento).
Em conferência de imprensa proferida, na cidade da Praia, para “reagir à conferência de imprensa do Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil (SNPAC), Pedro Barros considerou “uma injustiça” as acusações feitas pelo sindicato.
Informou ainda que o conselho administrativo tem “privilegiado” o diálogo para se chegar a um entendimento, frisando que há procedimentos que poderiam ser feitos de uma outra forma.
“O conselho sempre privilegiou o diálogo para o melhor funcionamento, a paz social é fundamental para uma empresa, principalmente a TACV-Cabo Verde Airlines”, explicou.
Considerou ainda que as pendências existentes antes da privatização da empresa foram “discutidas” no ano passado com a mediação da Direcção-geral do Trabalho, em que se assumiu um conjunto de compromissos para resolvê-las.
O presidente esclareceu que a situação financeira da TACV-Cabo Verde Airlines “é critica” e conta com o apoio do Governo para funcionar, o que não permite uma nova progressão salarial, destacando que houve uma progressão salarial só dos pilotos de 2.5% (por cento).
Barros explicou que o salário está a ser pago, e vai ser pago no tempo estabelecido no dia 25 do corrente mês.
“O salário está a ser pago com alguma ginástica devido à situação crítica da empresa, mas o salário está, e vai ser pago no tempo estabelecido”, disse.
Disse ser legítimo e justo a progressão salarial, mas explica que a empresa não possui condições para fazer uma nova progressão.
Em relação ao “catering”, reconheceu o problema na cidade da Praia e em São Vicente, mas esclareceu que está em negociações com a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde para resolver o problema.
Relativamente a reivindicação do SNPAC, sobre o uso indevido de recurso para a nova companhia de transporte aéreos doméstico, a LACV, Barros ressaltou que é necessário que o sindicato faça uma “distinção” entre o que compete a gestão, e o laboral, esclarecendo que a gestão compete ao conselho administrativo e o accionista, ressaltando que não há uso e nem se quer indevido dos recursos.
O presidente informou ainda que foi criada uma comissão para resolver esses problemas, e que a empresa se encontra aberta para diálogos e chegar a um entendimento.
A Semana com Inforpress
Terms & Conditions
Report
My comments