sexta-feira, 20 junho 2025

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Xi Jinping defende que China deve reforçar laços com países vizinhos

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O presidente chinês, Xi Jinping, apelou hoje ao "reforço dos laços estratégicos com os países vizinhos", na sua primeira aparição pública desde que Donald Trump aumentou para 104% as taxas alfandegárias sobre a China.

Xi, que não mencionou o presidente norte-americano, instou os seus funcionários, durante uma reunião de trabalho, a melhorarem as relações com os países vizinhos "através de uma gestão adequada das diferenças", com vista a "reforçar os laços nas cadeias de abastecimento", informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

As relações da China com os países vizinhos estão "no seu melhor nível na História moderna" e, ao mesmo tempo, Pequim está a entrar "numa fase crucial profundamente interligada com as mudanças na dinâmica regional e nos desenvolvimentos globais", observou.

O líder chinês defendeu que a diplomacia da China com os seus vizinhos se baseará na construção de uma "comunidade de futuro partilhado", um dos chavões mais repetidos pelos líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) em que se defende que a prosperidade só é sustentável se as nações trabalharem em conjunto.

Na reunião foi salientado igualmente que a China deve reforçar o seu sentido de responsabilidade e manter uma "diplomacia de vizinhança de amizade, sinceridade, benefício mútuo e inclusividade".

Foi igualmente sublinhado que a China deve "apoiar os países da região a manterem as suas próprias vias de desenvolvimento e a gerirem corretamente os conflitos e as diferenças".

"Devemos construir uma rede de interconexão de alto nível e reforçar a cooperação nas cadeias industriais e de abastecimento", acrescentou o líder chinês, frisando a importância de "manter conjuntamente a estabilidade regional e cooperar em matéria de segurança e aplicação da lei".

O líder chinês não fez qualquer referência aos Estados Unidos e Pequim tem sublinhado até agora que não vai ceder às tarifas de Trump.

Trump ordenou na terça-feira a aplicação de uma tarifa adicional de 50% sobre os produtos chineses, elevando o total das taxas alfandegárias para 104%.

Pequim anunciou anteriormente uma taxa de 34% sobre os produtos norte-americanos, depois de Trump ter imposto uma taxa na mesma percentagem sobre os produtos chineses.

Trump afirmou que Pequim quer "desesperadamente" um acordo, mas disse que a China não sabe "como começar" a negociar e sublinhou que a Casa Branca está à espera de um telefonema de Xi Jinping.

Nas possíveis futuras negociações entre Pequim e Washington está também o futuro das operações da aplicação TikTok nos EUA, que o Governo de Trump exigiu que se desligue da sua empresa-mãe, a chinesa ByteDance, para poder operar em território norte-americano.

A Semana com Lusa

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Artista Anónimo
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