sábado, 23 agosto 2025
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África Subsariana é onde mais mulheres e raparigas são vítimas de abuso sexual - Unicef

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 África Subsariana é a região do mundo com mais vítimas de abuso sexual, com cerca de 79 milhões de mulheres e raparigas, anunciou hoje a Unicef, que estima o número global em 370 milhões.

 

Assim, a região da África Subsariana tem o maior número de vítimas, com 79 milhões de raparigas e mulheres afetadas (22%).Segue-se, com 75 milhões, a Ásia Oriental e do Sudeste (8%), 73 milhões na Ásia Central e do Sul (9%), 68 milhões na Europa e na América do Norte (14%), 45 milhões na América Latina e nas Caraíbas (18%), 29 milhões no Norte de África e na Ásia Ocidental (15%) e seis milhões na Oceânia (34%), enumerou.

 

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) publicou hoje o relatório "Violência sexual contra crianças" com as primeiras estimativas de sempre sobre a violência sexual na infância", que "revelam uma prevalência alarmante, com um impacto devastador" nas mesmas, indicou a agência em comunicado.

"A violência sexual contra crianças é generalizada, ultrapassando fronteiras geográficas, culturais e económicas", segundo os dados da Unicef.

Assim, a região da África Subsariana tem o maior número de vítimas, com 79 milhões de raparigas e mulheres afetadas (22%).

Segue-se, com 75 milhões, a Ásia Oriental e do Sudeste (8%), 73 milhões na Ásia Central e do Sul (9%), 68 milhões na Europa e na América do Norte (14%), 45 milhões na América Latina e nas Caraíbas (18%), 29 milhões no Norte de África e na Ásia Ocidental (15%) e seis milhões na Oceânia (34%), enumerou.

"Uma em cada oito crianças foi vítima de violação ou agressão sexual antes dos 18 anos", segundo as primeiras estimativas globais e regionais, publicadas pela Unicef antes do Dia Internacional da Rapariga, que se assinala a 11 de outubro.

Todavia, "quando se incluem as formas de violência sexual sem contacto, como o abuso verbal ou 'online', o número de raparigas e mulheres afetadas aumenta para 650 milhões a nível mundial, ou seja, uma em cada cinco.

Estes dados “sublinham a necessidade urgente de estratégias abrangentes de prevenção e apoio para combater eficazmente todas as formas de violência e abuso", alertou.

Embora haja mais raparigas e mulheres afetadas, e as suas experiências estejam mais bem documentadas, os dados mostram que os rapazes e os homens também são vítimas.

"Estima-se que 240 a 310 milhões de rapazes e homens - ou cerca de um em cada 11 - tenham sido vítimas de violação ou agressão sexual durante a infância, sendo que esta estimativa aumenta para 410 a 530 milhões quando se incluem as formas de abuso sem contacto", frisou.

"A violência sexual contra crianças é uma mancha na nossa consciência moral", afirmou a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, citada em comunicado.

"Em contextos frágeis - como os que têm instituições fracas, forças de manutenção da paz da ONU, ou um grande número de refugiados em fuga devido a crises políticas ou de segurança - as raparigas enfrentam um risco ainda maior, com uma prevalência de violação e agressão sexual na infância ligeiramente superior a uma em cada quatro", lamentou.

Segundo a investigação da Unicef, a maior parte dos casos de violência ocorre em adolescentes, com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos, e as crianças têm maior probabilidade de sofrerem abusos repetidos. 

"Os sobreviventes transportam frequentemente o trauma da violência sexual para a vida adulta, enfrentando riscos mais elevados de doenças sexualmente transmissíveis, abuso de substâncias, isolamento social e problemas de saúde mental como a ansiedade e a depressão, bem como dificuldades em formar relações saudáveis", salientou.

Tendo em conta que a primeira conferência ministerial global pelo fim da violência contra as crianças, que se vai realizar em Bogotá, Colômbia, entre 7 e 8 de novembro, a Unicef pede que se intensifique a "ação global para combater a violência sexual infantil e construir um futuro mais seguro para as crianças em todo o mundo".

"A implementação de intervenções específicas durante a adolescência é crucial para quebrar este ciclo e atenuar os impactos a longo prazo deste tipo de trauma", concluiu.

A Semana com Lusa

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