domingo, 24 agosto 2025

Fundação junta comunidades para cortar acácias invasoras na ilha cabo-verdiana do Maio

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A Fundação Maio Biodiversidade (FMB) vai juntar hoje comunidades e famílias para uma campanha de corte de acácias, uma espécie invasora, no Parque Natural da ilha do Maio, esperando controlar a propagação, disse à Lusa fonte oficial.

 

Este esforço conjunto destaca a importância do envolvimento comunitário na preservação do ambiente e na gestão sustentável dos recursos naturais da ilha”, escreveu a fundação, na nota de imprensa.

A acácia é uma espécie invasora e está num número muito elevado na ilha do Maio e decidimos fazer esta campanha de corte nas dunas do parque natural”, avançou à Lusa Hélia dos Reis, vigilante de natureza da Fundação Maio Biodiversidade (FMB).

Segundo a associação ambientalista, a espécie “ameaça o equilíbrio ecológico” na região norte do Parque Natural Ilha do Maio (PNNM).

Depois do corte da acácia, a FMB vai reflorestar a região com introdução dos tarafes, uma planta nativa e menos invasora.

Assim poderá dar um aspeto positivo, porque o tarafe ajuda na fixação das dunas” enquanto a acácia acaba com todas as espécies ao seu redor e contribui para que o solo fique mais seco, salientou a porta-voz da fundação.

A ação será feita em conjunto com mulheres e homens da localidades e Morrinho e Cascabulho, segundo disse à Lusa Hélia dos Reis, indicando que a acácia existe em toda a ilha, mas que a Fundação tem autorização para fazer cortes apenas no parque natural norte.

Este esforço conjunto destaca a importância do envolvimento comunitário na preservação do ambiente e na gestão sustentável dos recursos naturais da ilha”, escreveu a fundação, na nota de imprensa.

A vigilante referiu ainda que muitas das pessoas vão tirar algum rendimento com o corte das árvores, uma espécie que existe em praticamente outras ilhas do arquipélago, e os agricultores têm pedido ajuda para o seu controlo, justificando que absorvem a pouca água existente num país onde chove pouco.

Na ilha do maio, com 14 quilómetros de largura por 25 de comprimento, vivem cerca de 6.000 pessoas e há ligações marítimas com a Praia, capital, a cerca de 50 quilómetros, na ilha de Santiago.

A ilha faz parte, desde 2020, da Rede Mundial de Reservas da Biosfera da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a par do Fogo.

A Semana com Lusa

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