Em comunicado remetido ao A Semanaonline, a Comissão Eleitoral Preparatória (CEP)   dos órgãos  do Sector do PAICV em Portugal, lamentantou  a deliberação do Conselho Nacional de Jurisdiçaão e Fiscalização (CNJF) que mandou, pela segunda vez, adiar ‘sine dia’ as eleições referidas, colocando-a  «de forma abrupta e injusta à margem de qualquer questão futura relacionada com o processo», o que considerou ser « desproporcional e desnecessária». Por isso, pede que seja institiuida a estrutura  Regional do partido na Europa com a sua Comissão de Jurisdição e Fiscalização (CNJ) por  forma a garantir maior autonomia, coordenação e representatividade  dos diferentes sectores  no velho continente.

«Este episódio veio, igualmente, reforçar a urgência de refletirmos sobre a organização das estruturas do Partido na diáspora europeia. Países como Portugal, França, Holanda, Luxemburgo, Itália, Suíça, Espanha, Alemanha, Bélgica e Reino Unido contam hoje com órgãos eleitos e ativos. Faz todo o sentido que se avance para a constituição de uma estrutura Regional da Europa, bem como da sua Comissão Jurisdiçao e Fiscalização (CNJ), por forma a garantir maior autonomia, coordenação e representatividade dos diferentes sectores», sugeriu, garantindo que exerceu as suas funções « com total imparcialidade, transparência e correção administrativa», respondemos a todas as solicitações, promovendo reuniões com a presença assídua de todos os candidatos à liderança local.

 A CEP fundamentou que a comunicação relativa ao adiamento das referidas eleições, que estavam marcadas no dia 20 de julho, foi enviada por volta das 22 horas de sexta-feira, o que não permitiu cancelar, a tempo, o espaço previamente reservado para a realização da conferência. «Por respeito aos militantes e ao público, a Comissão esteve presente no local no dia marcado, com o objetivo de acolher e prestar esclarecimentos às pessoas que, por qualquer motivo, não tivessem sido informadas do cancelamento (pela segunda vez consecutiva) do processo eleitoral».

Segundo a mesma fonta, esta situação acabou por representar um momento sensível e constrangedor para todos os militantes do PAICV em Portugal, bem como para as instituições públicas e entidades parceiras que colaboraram com empenho na organização logística e na produção dos materiais.

«Este episódio veio, igualmente, reforçar a urgência de refletirmos sobre a organização das estruturas do Partido na diáspora europeia. Países como Portugal, França, Holanda, Luxemburgo, Itália, Suíça, Espanha, Alemanha, Bélgica e Reino Unido contam hoje com órgãos eleitos e ativos. Faz todo o sentido que se avance para a constituição de uma estrutura Regional da Europa, bem como da sua Comissão Jurisdiçao e Fiscalização (CNJ), por forma a garantir maior autonomia, coordenação e representatividade dos diferentes sectores», sugeriu, garantindo que exerceu as suas funções « com total imparcialidade, transparência e correção administrativa», respondemos a todas as solicitações, promovendo reuniões com a presença assídua de todos os candidatos à liderança local.

Conscientes da importância da estabilidade e da união dentro do  Partido, os membros da CEP  no Sector do PAICV-Portugal apelam a que todos os diferendos sejam resolvidos no quadro do diálogo institucional e da maturidade política. «O recurso aos tribunais não deve ser visto como alternativa, mas sim como último recurso, algo que, em nossa opinião, deve ser evitado em nome do bem maior do PAICV», apelou.

A CEP Reafirma o seu compromisso com os valores do partido, com a democracia interna e com a unidade entre os militantes. «Continuamos disponíveis para contribuir, sempre com responsabilidade, no fortalecimento das nossas estruturas e na valorização da participação política da nossa diáspora», conclui o comunicado que vimos citando.