Os Estados Unidos decidiram retirar-se novamente da Unesco. Washington considera que esta Organização Internacional promove causas de “divisão”, mas que também toma partido contra Israël.
Pela terceira vez na sua história, os Estados Unidos da América tomam a decisão de deixar a Unesco. As razões invocadas pela administração do Donald Trump é que a Organização das Nações unidas para a educação, a ciência e a cultura toma partido contra Israël, mas também promove causas de “divisão”.
Esta decisão de Washington, que entrará em vigor no final de 2026, inscreve-se na continuidade do pedido de Donald Trump, de fevereiro, para rever os compromissos americanos em várias instâncias da ONU. Tammy Bruce, porta-voz do departamento de Estado norte-americano, declarou num comunicado que "a continuação da participação dos Estados Unidos na UNESCO não é do interesse nacional”.
A directora da Unesco, a francesa Audrey Azoulay, anunciou “lamentar profundamente" esta decisão, apesar de ser "previsível"
Os Estados Unidos tinham reintegrado a Organização mundial em 2023 sob a administração do democrata Joe Biden. Donald Trump já tinha deixado esta instituição em 2018, denunciando uma "persistente atitude anti-Israel" por parte da Unesco.
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