A Rússia advertiu que não há vencedores numa guerra atómica, depois de o Presidente dos Estados Unidos ter anunciado a mobilização de dois submarinos nucleares em resposta a uma alegada ameaça russa.
“Numa guerra nuclear não há vencedores”, disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitry Peskov na conferência de imprensa telefónica diária, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Peskov pediu cautela nas declarações sobre arsenais nucleares.
“Pensamos que toda a gente deve ter muito cuidado com o que diz sobre a questão nuclear”, afirmou Peskov, também citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Donald Trump anunciou na sexta-feira a deslocação de dois submarinos nucleares para “zonas apropriadas”, que não especificou, em resposta a “comentários provocatórios” do antigo presidente russo Dmitri Medvedev.
A ordem de Trump foi dada um dia depois de Medvedev o ter criticado por ter feito um ultimato a Moscovo para acabar com a guerra contra a Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2023.
Medvedev considerou o ultimato como “uma ameaça e um passo para a guerra” com os Estados Unidos e advertiu Washington de que a Rússia “não era Israel, nem tão pouco o Irão”.
Trump disse que ordenou o posicionamento dos submarinos para o caso de as “declarações idiotas e inflamatórias” de Medvedev serem mais do que meras palavras.
“As palavras são importantes e podem muitas vezes ter consequências inesperadas, espero que não seja esse o caso desta vez”, afirmou.
A Semana com Açoriano Oriental/Lusa
Disfunção Nuclear Masculina: diagnóstico geopolítico
Freud já explicava: quando o ego é frágil e o pénis é pequeno, vêm os impulsos de destruição.Trump manda submarinos nucleares porque um russo lhe mandou bocas. Medvedev responde como se estivesse num bar de alterne em 1984, a ver quem é que tem o botão maior. O Kremlin, vejam só, a fazer de voz da razão — estamos mesmo lixados.
Isto não é geopolítica.
Isto é um surto de disfunção fálica com armas termonucleares.
Estes gajos não precisam de mais ogivas — precisam de terapia. De divã. De sessões intensivas com o velho Freud a explicar-lhes que o Complexo de Castração não se resolve com submarinos nem com ameaças apocalípticas.
O mundo é que não tem culpa que a masculinidade deles venha em doses homeopáticas.
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