O presidente do conselho executivo do Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN) assegurou esta terça-feira, no Mindelo, que todo o corporativo da empresa trabalha para conseguirem se posicionar como o “melhor banco comercial” de Cabo Verde.
Luís Vasconcelos declarou este desiderato em conferência de imprensa para apresentação dos resultados financeiros e operacionais relactivos a 2024.
Num ano em que devido a toda a dinâmica de negócios, foram oficialmente reconhecidos pelo Banco de Cabo Verde (BCV), o banco central, como o terceiro banco de maior importância sistémica do país e ainda receberam o galardão de Melhor Banco cabo-verdiano pela instituição internacional International Bankers.
Duas distinções que, segundo a mesma fonte, convergem e dão esperanças para a meta traçada de se tornarem no “melhor banco comercial” de Cabo Verde.
O administrador executivo, Carlitos Fortes, também presente na conferência de imprensa, frisou este objectivo de longo prazo e afiançou que vai ser alcançado através da particularidade de serem um banco 100% cabo-verdiano e com actividades desenvolvidas totalmente no território nacional.
“Queremos ser distinguidos pelos cabo-verdianos como o melhor banco”, reiterou Carlitos Fortes.
Como planos futuros, o presidente do BCN disse que pretendem dinamizar ainda mais a parte de negócios, melhorar a qualidade de atendimento e o número de agências e fazer uma “forte aposta” no digital para facilitar o acesso da nova geração e também da diáspora.
Aliás, segundo a mesma fonte, caminham a passos largos para se transformarem num “banco tendencialmente digital”.
Relativamente aos resultados de 2024, o BCN teve um resultado líquido de 719 milhões de escudos, o que representa um aumento de 27% em relação a 2023, o “melhor resultado de sempre”, regozijou-se Luís Vasconcelos.
O negócio cresceu 20%, sendo que a margem financeira aumentou 16%, resultados derivados, realçou o presidente, das sinergias do Grupo Impar, principal accionista do banco.
Por outro lado, os capitais próprios do banco aumentaram para mais de cinco milhões de escudos, a carteira de crédito bruta, de acordo com informações de Luís Vasconcelos, teve um aumento de 10% e os recursos dos clientes cresceram 11%.
Dados que permitiram ao BCN crescer 10 pontos em relação a 2023, se posicionando como o terceiro banco do país.
A Semana com Inforpress
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