segunda-feira, 28 julho 2025

São Vicente/Óbito: Ministro da Cultura lamenta morte de Kiki Lima “figura incontornável” da cultura cabo-verdiana

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O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, lamentou este domingo a morte do artista Kiki Lima, “o embaixador e figura incontornável” da cultura cabo-verdiana e um músico de “uma entrega total” à identidade nacional.

 

Augusto Veiga destacou que Kiki Lima, mais do que um pintor ou escultor, "sempre teve profundo compromisso com as raízes e a valorização da memória colectiva".

Kiki Lima, 72 anos, faleceu na manhã de domingo, em Portugal, vítima de doença prolongada, conforme informações de familiares.

Em comunicado, o governante frisou que Cabo Verde perdeu um embaixador da cultura cabo-verdiana, que cruzou linguagens visuais, com a música e o design

“Foi com sentimento de pesar que o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, tomou conhecimento do falecimento do pintor, escultor, designer e músico cabo-verdiano, Kiki Lima, na manhã deste domingo”, lê-se na nota.

Para a mesma fonte, o artista era uma “figura incontornável da cultura nacional", uma das maiores referências das artes plásticas de Cabo Verde, possuindo “uma carreira notável marcada por uma criatividade vibrante, um estilo único e uma entrega total à arte e à identidade cabo-verdiana”.

Autor de mais de mil obras, participou em mais de 200 exposições individuais em Cabo Verde e além-fronteiras, levando as cores, os símbolos e as emoções do arquipélago ao mundo.

Augusto Veiga destacou que Kiki Lima, mais do que um pintor ou escultor, "sempre teve profundo compromisso com as raízes e a valorização da memória colectiva".

“Neste momento de dor, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, em nome do Governo, endereça à família enlutada, aos amigos, colegas e a toda a comunidade artística as mais sentidas condolências, com a certeza de que o legado de Kiki Lima continuará a inspirar gerações presentes e futuras”, salienta o comunicado.

Nascido em Ponta do Sol, em Santo Antão, Kiki Lima tinha uma forte conexão com a Boa Vista, ilha dos seus pais e sobre a qual fez um profundo levantamento dos ritmos tradicionais, entre os quais a morna.

No entanto, foi em São Vicente onde viveu a maior parte da sua vida e chegou a implementar o projecto “Kaza d’Ajinha”, um programa de ensino musical que ajudou a despoletar jovens talentos da música cabo-verdiana, como Dieg, Cremilda Medina e Nelly Cruz, orientados pelo músico Hernâni Almeida.

Além da sua veia nas artes plásticas, Kiki Lima também se destacou como músico, deixando dois discos em vinil, "Txuva" e "Midje ma tambor", este último também compilado em CD.

 

A Semana com Inforpress

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José
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José
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jcf
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Bem... olha, depois de ler isso tudo, a única dúvida que fico é se estamos a falar dum santo ou dum espécime de museu ant ...

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