domingo, 15 junho 2025

Cabo Verde prevê transplantes renais para breve com apoio português

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 Portugal vai ajudar Cabo Verde a criar parcerias para enviar amostras de compatibilidade para o estrangeiro, permitindo em breve o arranque dos transplantes renais no país, anunciaram esta terça-feira os dois países.

 

"Faltam apenas os últimos trabalhos para termos um bloco operatório funcional para transplantes e outras cirurgias. Posso garantir que, dentro de um mês, no máximo, estará operacional", disse o PCA HAN.

 

 

O prazo deverá coincidir com a conclusão de um novo bloco operatório no Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), na capital, Praia.

"Vamos continuar a apoiar este circuito [de transplante de órgãos] que é relativamente complexo em termos de parcerias com privados. Isto significa um diálogo muito estreito com a TAP, Rangel [empresa de logística], Instituto de Sangue de Portugal e outras entidades", afirmou a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (SENEC), Ana Isabel Xavier, durante uma visita àquela unidade de saúde.

A governante, que termina hoje uma visita de dois dias ao arquipélago, explicou que a cooperação portuguesa apoia a iniciativa desde o início, sendo uma das linhas de ação definidas na cimeira bilateral realizada em janeiro, em Lisboa.

"Estamos muito entusiasmados com a perspetiva de que, em breve, teremos aqui um bloco com capacidade própria, com uma apropriação financeira e médica por parte do Governo de Cabo Verde, para potenciar a política de saúde pública nesta área, tão importante para os cabo-verdianos", acrescentou.

O presidente do conselho de administração do HUAN, Evandro Monteiro, afirmou que, graças ao esforço interno e à parceria com Portugal, "falta muito pouco" para o início dos transplantes renais em Cabo Verde.

"Faltam apenas os últimos trabalhos para termos um bloco operatório funcional para transplantes e outras cirurgias. Posso garantir que, dentro de um mês, no máximo, estará operacional", disse.

Para isso, é necessário estabelecer parcerias com empresas privadas para facilitar o transporte rápido e seguro das amostras de compatibilidade dos pacientes.

Já está em curso a formação da equipa responsável pela validação interna da admissibilidade dos transplantes, com os aspetos jurídicos equacionados e a equipa constituída.

"Falta apenas concluir o espaço físico do bloco operatório, que está na fase final. Nos últimos meses demos passos significativos", afirmou Evandro Monteiro.

Cabo Verde conta atualmente com dois centros de diálise: um na Praia, ilha de Santiago, inaugurado em 2014, e outro no Mindelo, ilha de São Vicente, em 2021.

O Hospital de Santo António, no Porto, é parceiro do projeto de transplantes, que inclui apoio na instalação de material cirúrgico em Cabo Verde, formação e presença de cirurgiões especializados para criar autonomia local.

Nos últimos três anos, o centro de diálise do HUAN tem acolhido regularmente cerca de 160 utentes, enquanto o centro do Mindelo atende cerca de 120 pacientes.

A Semana com Lusa

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