sábado, 07 junho 2025

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Instituto Pedro Pires quer mais lusófonos envolvidos no desenvolvimento de África

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O Instituto Pedro Pires para a Liderança (IPP) defende uma maior presença de lusófonos na discussão do futuro de África, da qual alega estarem ausentes, afirmou esta terça-feira a diretora executiva, Indira Pires.  

"O futuro de África não pode ser em termos de só apenas determinadas realidades ou países, mas tem que ser toda a África, todos os países, inclusive os falantes de português", afirmou à agência Lusa, à margem da conferência Ibrahim Governance Weekend em Marraquexe.

Pires entende que os africanos lusófonos estão subrepresentados a nível das instituições africanas e que devem fazer parte do processo de desenvolvimento do continente.

"Nós queremos ter voz também, estar na mesa de discussão. Eu acho que isso [é] que é importante", vincou.

A dirigente falava após uma apresentação do IPP na conferência, numa sessão intitulada "Colmatar a lacuna de liderança: o poder inexplorado da África lusófona".

O Instituto foi fundado em 2013, dois anos depois do antigo presidente cabo-verdiano ser reconhecido com o Prémio Mo Ibrahim de Boa Governação em África. 

Nos últimos 12 anos, o Instituto trabalhou na formação de mais de 400 africanos lusófonos que hoje integram governos, organizações da sociedade civil e empresas do setor privado, salientou.

O desafio, a curto e médio prazo, vai ser diversificar as fontes de financiamento do IPP, ganhar maior visibilidade, colaborando com outras instituições, e estar presente em mais eventos internacionais, disse Indira Pires. 

"O IPP tem o objetivo de ter relevância para a nossa sociedade, de resolver ou apresentar soluções para o futuro do nosso país e de contribuir também numa perspetiva pan-africanista, tendo consciência de que os países africanos de expressão portuguesa estão, de alguma forma, ausentes desse tipo de fórum", salientou a filha do ex-Presidente.

Até agora, o IPP fez ações com a Guiné-Bissau, Angola, e São Tomé e Príncipe e quer aprofundar laços com Moçambique. 

A dirigente acredita que o que distingue o Instituto é "o percurso histórico do [seu] patrono, integridade e retidão com que ele fez a política".

"Para ter essa mudança africana do nosso continente, temos que pensar as pessoas que vão lá estar, quem são elas que vão fazer essa mudança. E não é por magia. Temos que ser intencionados nessa mudança, informar, capacitar e educar os africanos que queremos, para essa África que tanto ambicionamos e tanto amamos", argumentou. 

 

A Semana com Lusa

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