O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) efetuou este domingo um ataque “na retaguarda da Federação Russa” que atingiu “mais de 40” bombardeiros russos, avançou uma fonte ao jornal Kyiv Independent.
“Os bombardeiros estratégicos inimigos estão a arder em massa na Rússia — este é o resultado de uma operação especial do SBU”, referiu a mesma fonte, sublinhando que é a partir desses aviões que as forças russas lançam mísseis contra território ucraniano.
De acordo com a CNN, o ataque visou a base aérea de Olenya, em Murmansk, a 2.645 quilómetros de distância da fronteira ucraniana. Entre os bombardeiros atingidos, estão aeronaves A-50, Tu-95 e Tu-22 M3.
Na rede social X estão a ser partilhados vários vídeos — com imagens das câmaras de videovigilância da base aérea atingida — que mostram os aviões de combate russos em chamas e longas coluna de fumo. O governador de Murmansk, Andrey Chibis, confirmou entretanto que “drones inimigos atacaram o território”.
Ainda não é conhecido o número total de bases aéreas que foi atacadas na sequência da operação especial das forças ucranianas, nem a extensão dos danos.
Os ataques com drones aconteceram praticamente em simultâneo e ao mesmo tempo que se registavam os dois incidentes com pontes russas nas regiões russas de Bryansk e Kursk, junto à fronteira ucraniana. Em Bryansk, pelo menos sete pessoas morreram quando uma ponte desabou (na sequência de uma explosão), no momento em que um comboio de passageiros passava no local. O senador russo Andrei Klishas, colaborador próximo do Presidente Vladimir Putin, acusou a Ucrânia de ter sido responsável pela explosão.
A Semana com O Observador
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