sábado, 07 junho 2025

A ATUALIDADE

Polícia Municipal da Praia exige melhores condições e armamento para garantir segurança na Gamboa’2025

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O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviço, em conjunto com a Polícia Municipal da Praia, denunciou esta quarta-feira a precariedade das condições de trabalho da classe e exigiu da autarquia armamento e segurança para o Festival da Gamboa’2025.

A posição foi apresentada durante uma conferência de imprensa no âmbito da Assembleia Geral com os agentes da Polícia Municipal convocados para a cobertura de segurança no festival, que arranca nos próximos dias.

Segundo o presidente do STCS, Benedito Gomes, desde a transição da Guarda Municipal para Polícia Municipal, ocorrida em Julho de 2024, a única mudança efectiva foi no uniforme, alegando que os agentes continuam sem armamento e com poucos materiais de segurança, o que, conforme salientou, compromete tanto a segurança dos profissionais quanto a da população.

“Desde Março temos enviado lembretes quinzenais à Câmara Municipal da Praia, pedindo um ‘feedback’ e o agendamento de um encontro para discutir essa situação. Mas até agora, a resposta tem sido o silêncio, com a justificação de que ainda não há despacho ou orientações”, realçou o sindicalista, advertindo que, caso não haja resposta até o dia 04 de Julho, data da criação da Polícia Municipal, - serão tomadas outras medidas.

Benedito Gomes denunciou ainda os episódios de “bullying” enfrentados por parte de munícipes e os frequentes confrontos com vendedores ambulantes, os chamados “rabidantes”, devido à falta de meios adequados para o exercício da autoridade.

Por sua vez, o presidente da Associação da Polícia Municipal da Praia, Adelcides de Pina, criticou a ausência de armamento e reforçou que, diante do aumento da criminalidade e da rivalidade entre grupos na capital, os agentes não se sentem seguros para actuar em espaços abertos e de grande aglomeração, como o Festival da Gamboa.

“Desde que éramos Guarda Municipal estamos no terreno, de noite até de manhã, sem condições, e com a transição, o serviço ficou mais exigente, mas as condições pioraram, e o agente só transmite segurança quando se sente seguro”, frisou.

O dirigente associativo lembrou ainda que outras ilhas, como Sal e São Vicente, já dotaram os seus agentes municipais de armamento e meios de protecção, enquanto a Praia, sendo a primeira a implementar este corpo de segurança, continua a atrasar esse processo.

O STCS e a Associação da Polícia Municipal da Praia apelam a uma rápida intervenção da Câmara Municipal da Praia para rever esta situação e melhorar as condições de trabalho dos agentes.

 

A Semana com Inforpress

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