sábado, 07 junho 2025

A ATUALIDADE

Cessar-fogo declarado devido a sismo que matou 3.700 pessoas termina em Myanmar

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A trégua declarada pela junta militar no poder em Myanmar (antiga Birmânia), para facilitar a ajuda humanitária após o sismo de 28 de março, que matou mais de 3.700 pessoas, terminou esta quinta-feira.

 

O cessar-fogo foi inicialmente anunciado a 2 de abril e deveria durar até ao dia 22. Na semana passada, o exército birmanês prolongou a trégua por mais uma semana, mas até ao momento não houve qualquer comentário sobre uma eventual extensão.

O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, voltou a pedir na terça-feira às partes em conflito em Myanmar que prolongassem o cessar-fogo para ajudar os afetados pelo sismo de magnitude 7,7, que deixou quase 200 mil desalojados.

 

Anwar reuniu-se com o líder da junta, Min Aung Hlaing, em Banguecoque, em meados de abril, numa aproximação invulgar ao regime militar, que estava afastado de grandes reuniões desde o golpe de 2021.

Várias guerrilhas de etnias minoritárias e a oposição pró-democracia acusam a junta de ter levado a cabo centenas de ataques, apesar do cessar-fogo.

 

O Governo de Unidade Nacional, formado em parte por legisladores depostos pelos militares após o golpe, diz que os ataques do exército mataram 72 civis só na primeira semana da trégua, incluindo ataques na região de Mandalay, a mais atingida pelo sismo.

A União Nacional Karen disse no domingo que os militares realizaram pelo menos 110 ataques em áreas sob o controlo deste grupo, da minoria étnica Karen, no leste do país, desde o início da trégua.

No oeste do estado de Rakhine, um dos focos do conflito, os soldados realizaram mais de 400 ataques, de acordo com o Gabinete de Cooperação Humanitária da Liga Nacional Arakan, que se opõe à junta.

Na terça-feira, as autoridades do vizinho Bangladesh defenderam a abertura de um corredor humanitário para entregar, a partir do seu território, ajuda alimentar de emergência aos civis afetados pela guerra civil em Myanmar.

Desde o golpe que trouxe a junta birmanesa de volta ao poder, em 2021, as regiões onde se encontram os rohingya têm sido palco de um conflito mortal entre vários movimentos rebeldes e o exército.

Durante uma visita em março, o secretário-geral da ONU, António Guterres, apresentou a ideia de “criar as condições necessárias para o regresso” dos refugiados rohingya ao seu país.

“O Bangladesh apoia a ideia de ajuda humanitária da ONU ao estado de Rakhine e está pronto para prestar apoio logístico”, disse o ministro responsável pelos refugiados rohingya, Khalilur Rahman.

“Acreditamos que a ajuda humanitária da ONU ajudaria a estabilizar a situação em Rakhine e criaria as condições necessárias para o regresso dos refugiados”, acrescentou.

A Semana com Lusa

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