sábado, 07 junho 2025

A ATUALIDADE

Novo director nacional da Polícia Nacional toma posse

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O Comissário da Polícia Nacional Jorge Andrade toma posse hoje, 22, como o novo director nacional da Polícia Nacional, assumindo o cargo com o compromisso de reforçar a segurança pública e a proximidade com os cidadãos. 

 

A nomeação é vista, segundo um comunicado citado pela Inforpress, como uma aposta do Governo no fortalecimento da segurança pública e na construção de uma relação de maior confiança entre as forças de segurança e a sociedade.

Conforme a mesma fonte, a cerimónia de investidura de Jorge Andrade  no cargo  será presidida pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e contará com a presença do ministro da administração interna, membros do Governo, altos representantes das Forças e Serviços de Segurança, representantes do Poder Judicial, parceiros institucionais e outros convidados.

O novo director, de acordo com uma nota do Governo enviada à Inforpress, entra com a missão clara de liderar uma instituição que enfrenta desafios constantes no combate ao crime e na preservação da ordem pública, sem perder de vista os direitos dos cidadãos.

O Executivo destaca que esta mudança na liderança da Polícia Nacional é mais do que simbólica e que representa o reforço do compromisso do Governo com a segurança pública, o Estado de direito e o respeito pelos direitos dos cidadãos. 

Com “uma carreira consolidada na Polícia Nacional”, Jorge Humberto Andrade assume agora o desafio de liderar a instituição, promovendo uma actuação mais próxima das comunidades e eficaz no combate à criminalidade. 

Jorge Andrade substitui Emanuel Estaline Moreno, Superintendente Geral da Polícia Nacional, que passa a situação de pré-apresentação, refere a fonte que vimos citando. 

 

marlene santos
"Cabo Verde Não Precisa de Patrulhas — Precisa de Estado
A conversa em Cabo Verde sobre segurança pública está completamente desalinhada da realidade no terreno. Não é com mais patrulhamento que se resolve o caos — é com autoridade real e aplicação efectiva da lei. E aqui está o cerne da questão: o problema de Cabo Verde não é falta de presença policial, é a ausência de Estado onde ele devia fazer-se sentir.

Ver polícias nas ruas pode acalmar consciências políticas e render umas manchetes bonitas, mas não resolve a podridão estrutural que grassa nos bairros, nas escolas e nas esquadras. A verdade é esta: há zonas do país onde a lei do Estado não entra, mas os gangues entram e mandam. Jovens de 13, 14 anos já andam armados, já têm "bairro" e estatuto, e sabem que nada de grave lhes acontece. Porque sabem que o sistema é fraco, lento e, pior ainda, indiferente.

A criminalidade juvenil não cresce no vazio. Cresce no vácuo deixado por um Estado que: Não pune com firmeza, Não reintegra com eficácia,
Não educa com propósito! E não protege os cidadãos honestos, que vivem sitiados em bairros onde quem manda são os "bandidos" juvenis.

As escolas não têm psicólogos, os centros de juventude estão às moscas, os pais já desistiram de pedir ajuda — e a polícia aparece de vez em quando para fazer barulho e sair. Autoridade não é aparecer, é mandar. E mandar com legitimidade, com eficácia e com continuidade.

Enquanto a liderança política continuar a confundir presença com poder, Cabo Verde vai continuar a brincar ao Estado. Não se combate criminalidade com operações esporádicas para as câmaras da TCV. Combate-se com uma presença permanente, firme e legalmente respeitada, que aplica as leis sem hesitação nem desculpas esfarrapadas.

O novo Diretor da PN pode até ter os melhores discursos e as melhores intenções. Mas se o Estado continuar a fingir que manda onde já perdeu a autoridade, nada mudará. Patrulhas não bastam. Precisamos de um Estado que assuma a rua, o bairro e a juventude como território soberano, e não como terra de ninguém entregue à sorte e ao medo.

Sem isso, tudo o resto são conferências, promessas e fumaça para enganar quem ainda acredita que segurança pública se faz com "mais viaturas" e "mais câmaras". Segurança faz-se com coragem política, lei aplicada e autoridade que se sente — não só que se vê.

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Opiniões e Feedback

Zita
2 days 10 hours

A esses criminosos israelitas só falta entregarem-se ao TPI. Todos são valentes com o guarda chuva do imperialismo american ...

jcf
3 days 12 hours

Lá vem o Presidente da República com mais um discurso sobre "progressos desde a independência" e o eterno apelo à "rapide ...

Palermas
4 days 11 hours

que notícia de****** tão mal formulada !!! então uma menina e um rapaza penetraram um rapaz ? kkk a menina era do sexo fem ...

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