O delegado do Ministério da Educação no município da Ribeira Brava, São Nicolau, avançou esta quinta-feira que os preparativos para o novo ano lectivo estão a decorrer na normalidade com um total de 1.262 alunos matriculados.
Em entrevista à Inforpress, Amílcar Barreto fez saber que no primeiro ciclo, do primeiro ao quarto ano, estão inscritos um total de 400 alunos, no segundo ciclo, 460 alunos, e no ensino secundário, 397 alunos.
Os alunos estarão distribuídos em dois agrupamentos, com 973 no agrupamento 1 e 282 no agrupamento 2, e com as matrículas a manterem a média de anos anteriores, que tem oscilado entre 1.260 e 1.300 alunos.
A delegação do Ministério da Educação avançou que as escolas não sofreram danos significativos com as primeiras chuvas, mas estão a ser realizadas pequenas reparações em telhados, janelas e portas. Além disso, a recuperação de mesas e cadeiras está em curso para garantir que tudo esteja pronto para o início das aulas, a 15 de Setembro.
Amílcar Barreto referiu que uma das prioridades para o novo ano lectivo é o reforço dos programas sociais, nomeadamente, o alargamento do serviço das cantinas escolares até ao 12º ano, na Escola Baltasar Lopes da Silva.
“Acreditamos que neste ano temos condições para alargar a refeição quente até o 12º ano. Para isso, era necessário criar condições e já temos um refeitório construído e equipado também, pelo que penso que agora é só efectivar esse projecto”, acrescentou.
Além disso, segundo Amílcar Barreto, a distribuição de kits escolares, transportes escolares e manuais didáticos também está garantida para o início do ano, assegurando que todos os manuais necessários estão disponíveis.
Relativamente ao quadro docente, o delegado avançou que os professores que tinham contratos até 30 de Junho já estão em condições de assinar novos vínculos.
Quando ao processo de transferência, o mesmo afirmou acreditar que até a primeira semana do mês de Setembro já serão substituídos, lamentando, contudo, que todos os anos tem a saída de professores do concelho o que “cria uma certa instabilidade no corpo docente”, por obrigar a uma adaptação de novos profissionais.
Amílcar Barreto também manifestou preocupação com escolas em localidades com um número muito reduzido de alunos, como a de Caleijão, que tem apenas cinco estudantes. Apesar de a intenção é manter as estruturas existentes, pondera que a junção destes alunos em agrupamentos maiores pode trazer vantagens pedagógicas e de socialização.
O delegado do Ministério da Educação terminou com uma mensagem aos pais e encarregados de educação, pedindo que continuem a acompanhar de perto a vida escolar dos seus filhos, ressaltando que a sua participação activa é fundamental para o sucesso educacional.
A Semana com Inforpress
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