terça-feira, 05 agosto 2025

A ATUALIDADE

Montenegro agradece responsabilidade de Cabo Verde quando “coisas correram menos bem” entre comunidades

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

O primeiro-ministro agradeceu esta terça-feira a “postura de responsabilidade” do Governo de Cabo Verde quando existiram “incidentes por vezes graves” entre as comunidades, destacando que tal é necessário para “não sucumbir à demagogia, populismo e extremismo”.

Na conferência de imprensa final da VII cimeira bilateral Portugal-Cabo Verde, ao lado do seu homólogo Ulisses Correia e Silva, Luís Montenegro destacou que a comunidade cabo-verdiana “está muito bem integrada em Portugal” e tem um grau de satisfação tão elevado que grande parte opta pela dupla nacionalidade.

“Mas sabemos também que, de vez em quando, temos incidentes, muitas vezes graves, e é nesses momentos onde o sentido de responsabilidade, o sentido de valorização do mais importante, é mais necessário para não sucumbirmos à demagogia e ao populismo e ao extremismo mesmo de algumas posições”, disse, sem se referir a casos concretos.

O cabo-verdiano Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois, com os vários inquéritos em curso ainda sem conclusões.

Nos tumultos que sucederam à sua morte, nos dias seguintes, foram incendiados mais autocarros, dezenas de automóveis e contentores do lixo.

Questionado sobre as novas regras de atribuição de vistos de entrada em Portugal, Montenegro frisou que “desde a primeira hora” o Governo assumiu como objetivo “manter, desenvolver e aprofundar a relação de cooperação preferencial com os países que falam português”.

“Nós estamos a estimular condições para garantir, em primeiro lugar, empregabilidade, em segundo lugar, acesso à habitação, em terceiro lugar, inserção no sistema de proteção social”, afirmou.

Por outro lado, assumiu que é objetivo do governo português em matéria de imigração “chamar jovens com vontade de trabalhar, chamar jovens com vontade de se qualificarem, mesmo que de forma complementar, em Portugal”, ao mesmo tempo que favorece o acolhimento de famílias.

Por outro lado, defendeu, Portugal quer que os imigrantes que venham para o país não o façam apenas de passagem para outros países da União Europeia.

“Nós queremos que eles, como tenho repetidamente afirmado, se sintam novos portugueses”, afirmou.

 

A Semana com Lusa

2500 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Djoblas
3 days 6 hours

Em CV o chamado estado de direito não existe. É só fantochada. Senhores da lei, metam a viola no saco e procurem dar músi ...

Observador
3 days 13 hours

Este tal de Jorge Lopes, sem margem de erro, está entre os mamadores do partido no poder, defendendo, a todo o custo, o seu ...

figo
3 days 15 hours

O que esse marmanjo na foto tem a vêr com a notícia ?

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos