Sunday, 24 August 2025

E ECONOMIA

Papa Leão XIV critica a "falsa propaganda do rearmamento"

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O Papa Leão XIV criticou hoje a “falsa propaganda” do rearmamento durante um discurso aos participantes da assembleia plenária da Reunião das Agências de Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO), na Cidade do Vaticano.

 

Leão XIV acrescentou que “as pessoas desconhecem cada vez mais a quantidade de dinheiro que acaba nos bolsos dos mercadores da morte, com o qual se poderiam construir hospitais e escolas, e, em vez disso, os já construídos são destruídos”.O Papa enfatizou ainda que “a violência da guerra parece estar a devastar os territórios do Oriente cristão com uma veemência diabólica nunca antes vista”.

 

O Papa afirmou que “a falsa propaganda de rearmamento cria a vã ilusão de que a supremacia resolve os problemas ao alimentar o ódio e a vingança”.

“O meu coração sangra quando penso na Ucrânia, na situação trágica e desumana em Gaza e no Médio Oriente, devastado pela expansão da guerra”, disse o Papa, apontando que “a força do direito internacional e do direito humanitário já não parece vinculativa, substituída pelo suposto direito de obrigar os outros pela força”.

“Isto é indigno da humanidade, vergonhoso para a humanidade e para os responsáveis destas nações. Como se pode acreditar, depois de séculos de história, que as guerras trazem a paz e que não se voltam contra aqueles que as travam? Como se pode pensar em lançar as bases para o amanhã sem coesão, sem uma visão global impulsionada pelo bem comum?”, questionou.

Leão XIV acrescentou que “as pessoas desconhecem cada vez mais a quantidade de dinheiro que acaba nos bolsos dos mercadores da morte, com o qual se poderiam construir hospitais e escolas, e, em vez disso, os já construídos são destruídos”.

O Papa enfatizou ainda que “a violência da guerra parece estar a devastar os territórios do Oriente cristão com uma veemência diabólica nunca antes vista”.

“Nós, toda a humanidade, somos chamados a avaliar as causas destes conflitos, a verificar as verdadeiras causas e as tentar ultrapassar, rejeitando as falsas, fruto de simulações emocionais e retóricas, expondo-as decisivamente”, acrescentou.

O Papa encorajou os cristãos, “além de se indignarem, a levantarem a voz”, a “arregaçarem as mangas” para serem “construtores de paz e promoverem o diálogo”. 

“Cabe-nos, a nós, transformar cada notícia e imagem trágica que nos impacta num grito de intercessão a Deus. E depois ajudar, como vocês fazem e como muitos fazem”, acrescentou o Papa, referindo-se aos membros da ROACO.

 

A Semana com Lusa

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