Friday, 20 June 2025

E ECONOMIA

Crise nas relações EUA/UE:Von der Leyen aceita distância de Trump: a Europa deve "forjar outras parcerias" perante "certezas com décadas que ruíram"

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A presidente da Comissão Europeia considerou hoje, a propósito do 100.º dia do executivo comunitário, que é "essencial forjar outras parcerias" perante um mundo onde as “certezas com décadas ruíram”.

 

 

A presidente do executivo comunitário disse que o investimento na indústria da defesa, para rearmar a UE, vai proteger o bloco político-económico de "sobredependências, vulnerabilidades e chantagens".

 

Numa longa conferência de imprensa que decorreu esta manhã de sábado, a partir das 11h (hora de Lisboa), a presidente da Comissão Europeia deu seguimento à sua intenção de construir uma indústria de armamento europeia para a qual necessita de 800 mil milhões de euros, tal como já havia sido anunciado. Sem mencionar os Estados Unidos da AA presidente da Comissão Europeia considerou hoje, a propósito do 100.º dia do executivo comunitário, que é "essencial forjar outras parcerias" perante um mundo onde as "certezas com décadas ruíram".

"O dia 1 de dezembro parece que foi há uma vida, o mundo à nossa volta está a alterar-se a uma velocidade de relâmpago. Alterações geopolíticas estão a fazer estremecer alianças, certezas com décadas ruíram e ainda há uma guerra brutal nas nossas fronteiras", disse Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

A presidente do executivo comunitário recordou que, desde que a Comissão Europeia iniciou funções, em 1 de dezembro de 2024, foi "essencial forjar outras parcerias", nomeadamente com a Suíça, o México, e o acordo do Mercosul -- "uma grande vitória, depois de duas décadas de negociações" -, perante um mundo com um "novo sentido de urgência".

Algo de fundamental alterou-se. Os nossos valores europeus, a democracia, a liberdade e o Estado de direito estão sob ameaça, tudo se tornou transacional, por isso, o ritmo de mudança tem de ser maior", acrescentou, aludindo à alteração de postura dos Estados Unidos perante a União Europeia.

"O potencial económico e inovador é importante para a nossa segurança e os esforços para a segurança podem ser um incentivo a médio e longo prazo", sustentou Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa a propósito do 100.º dia da Comissão Europeia, na terça-feira.

A presidente do executivo comunitário disse que o investimento na indústria da defesa, para rearmar a UE, vai proteger o bloco político-económico de "sobredependências, vulnerabilidades e chantagens".

Esquivando-se às questões sobre se considera que os Estados Unidos continuam a ser um aliado, a presidente da Comissão Europeia (antiga ministra da Defesa da Alemanha) disse que a UE "tem de fazer o seu trabalho de casa" e recordou que a maioria dos países do bloco comunitário são também da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e que na organização político-militar há muito que são feitos apelos para aumentar o investimento em defesa.

Dos 27 Estados-membros da UE, 23 integram a NATO, que é composta por 32 países, incluindo Portugal.

Suíça, México e Mercosul

A presidente do executivo comunitário recordou que, desde que a Comissão Europeia iniciou funções, em 1 de dezembro de 2024, foi "essencial forjar outras parcerias", nomeadamente com a Suíça, o México, e o acordo do Mercosul -- "uma grande vitória, depois de duas décadas de negociações" -, perante um mundo com um "novo sentido de urgência".

"Algo de fundamental foi alterado. Os nossos valores europeus, a democracia, a liberdade e o Estado de direito estão sob ameaça, tudo se tornou transacional, por isso, o ritmo de mudança tem de ser maior", acrescentou, aludindo à alteração de postura dos Estados Unidos perante a União Europeia.

"O potencial económico e inovador é importante para a nossa segurança e os esforços para a segurança podem ser um incentivo a médio e longo prazo", sustentou Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa a propósito do 100.º dia da Comissão Europeia, na terça-feira.

 

A presidente do executivo comunitário disse que o investimento na indústria da defesa, para rearmar a UE, vai proteger o bloco político-económico de "sobredependências, vulnerabilidades e chantagens".

Esquivando-se às questões sobre se considera que os Estados Unidos continuam a ser um aliado, a presidente da Comissão Europeia (antiga ministra da Defesa da Alemanha) disse que a UE "tem de fazer o seu trabalho de casa" e recordou que a maioria dos países do bloco comunitário são também da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e que na organização político-militar há muito que são feitos apelos para aumentar o investimento em defesa.

Dos 27 Estados-membros da UE, 23 integram a NATO, que é composta por 32 países, incluindo Portugal.

A Semana com Expresso-PT

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Terra
4 days

Ninguem perguntava a um homem se ele tinha mérito de ser na uma linha partidário/ Hahaha tchakota boca calado tem resposta ...

Maika
4 days 19 hours

Não fosse o apoio do imperialismo americano desta vez seria varrido da face da terra os genocidas e criminosos sanguinários ...

Terra
7 days 10 hours

Nhos vota na MPD tamebe Naty fla ma ainda nos codja nada?

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