quarta-feira, 10 setembro 2025

Portugal: Luto nacional após tragédia com o Elevador da Glória

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O Ministério Público anunciou a abertura de uma investigação após o descarrilamento do Elevador da Glória, que ligava a Praça do Rossio aos bairros do Bairro Alto e Príncipe Real, na capital portuguesa. O acidente causou 17 mortos e 21 feridos, sete dos quais em estado grave. Os feridos foram transferidos para vários hospitais da região de Lisboa, principalmente o hospital de Santa Maria e o São José. As causas da tragédia permanecem por apurar.

Todas as vítimas foram retiradas dos escombros do acidente, ocorrido pouco depois das 18h00, hora portuguesa (16:00 hora de Cabo Verde). Em declarações à imprensa, Tiago Augusto, chefe do serviço de urgência médica, confirmou que entre os feridos se encontravam cidadãos estrangeiros

O porta-voz adjunto do Ministério da Europa e dos Negócios Estrangeiros francês emitiu um comunicado no qual lamenta o "trágico acidente" e refere que "as autoridades portuguesas já nos informaram de que uma das nossas compatriotas figura entre os feridos".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou em comunicado “profundo pesar pelo acidente ocorrido com o Elevador da Glória, em particular pelas vítimas mortais e pelos feridos graves, bem como pelos vários feridos ligeiros”. O chefe de Estado apresentou ainda “solidariedade às famílias afectadas” e afirmou esperar que “as causas da ocorrência sejam esclarecidas pelas entidades competentes”.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, descreveu o acidente como uma tragédia “que nunca aconteceu na nossa cidade”.

De acordo com a imprensa portuguesa, uma grande concentração de bombeiros, polícia e serviços médicos de emergência permaneceu no local durante toda a noite, na rua onde se encontrava o vagão, que caiu de lado e ficou gravemente danificado.

Em declarações ao canal de televisão SIC, uma testemunha relatou ter visto o elevador “descer a grande velocidade” pela encosta íngreme onde circula diariamente, antes de embater num edifício: “Bateu num edifício com uma força brutal e desabou como uma caixa de cartão, não tinha travões.”

O elevador, com capacidade para cerca de quarenta passageiros, é um dos meios de transporte mais procurados pelos turistas que visitam Lisboa. A empresa que gere os transportes públicos na capital, a Carris, reagiu de imediato, garantindo que “todos os protocolos de manutenção” haviam sido cumpridos, “nomeadamente a manutenção geral, realizada de quatro em quatro anos - a última em 2022 - e a manutenção intermédia, realizada de dois em dois anos, tendo a mais recente ocorrido em 2024”.

No local da tragédia, o presidente do conselho de administração da Carris, Pedro Bogas, reconheceu que a manutenção destes veículos tem sido assegurada, há 14 anos, por um prestador de serviços externo, sem prestar mais esclarecimentos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou as  condolências aos familiares das vítimas, em português, através da rede social X.

O Parlamento Europeu  tem as bandeiras a meia haste em Bruxelas, Estrasburgo (França) e Lisboa, acompanhando o luto português após o acidente com o Elevador da Glória. A presidente da instituição, Roberta Metsola, divulgou nas redes socais que "o acidente trágico no Elevador da Glória abalou profundamente a Europa. O Parlamento Europeu acompanha Portugal no seu luto nacional, com as suas bandeiras a meia haste"

 

A Semana com RFI

 
 

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Opiniões e Feedback

Semedo
19 hours 10 minutes

O sindicato grevista é extremista e quer resolver os assuntos à " "pancada" .o outro Sindicato é mais sensato Que culpa ...

Tera
3 days

Leberdade e dereito de expresso Haha Haja consencia tudo isso e para benefícios proprio, Como saude e comprar casas na USA ...

mano
3 days 5 hours

Na uxem a propriedade privada para colar cartazes e escrever nas paredes...na faxas ixo

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