O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, foi hoje à embaixada dos EUA, na cidade da Praia, onde assinou o livro de condolências para prestar uma “singela homenagem” ao Presidente James Carter Jr, falecido no dia 29 de Dezembro.
À saída, em declarações à imprensa, o chefe do executivo cabo-verdiano recordou o papel de Carter na luta em prol dos direitos humanos, quer enquanto Presidente dos EUA, quer após terminar o mandato através da Fundação que sustenta o seu nome.
Para Correia e Silva, os princípios defendidos por James Carter continuam a ser válidos em todos os continentes e em todos os países, particularmente num momento em que se registam “muitas perturbações, ataques à democracia e regresso à autocracia” em vários países do mundo.
Instado sobre as suas expectativas relativamente à tomada de posse do novo Presidente Donald Trump, prevista para o próximo dia 20 de Janeiro, disse que entre Cabo Verde e os EUA as relações vão continuar a ser boas em todos os domínios, “particularmente com a nossa diáspora que é muito reconhecida [pelas sucessivas] administrações americanas”.
“A comunidade cabo-verdiana sempre esteve em alta consideração”, enfatizou o primeiro-ministro, referindo-se ao apreço que desde sempre as administrações norte-americanas têm tido em relação aos cabo-verdianos residentes neste país.
James Carter faleceu aos 100 anos e, pouco tempo depois da notícia do seu falecimento, registaram-se reacções líderes mundiais e políticos norte-americanos que começaram a manifestar o seu apreço e a prestar homenagem ao estadista que mediou a paz entre Israel e o Egito e foi Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho humanitário.
A Semana com Inforpress
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