O Presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou nesta sexta-feira, 5 de Setembro, a presença de tropas estrangeiras na Ucrânia antes ou depois da paz, um dia depois de 26 países se terem comprometido com uma "força de segurança" em caso de acordo de paz.
Segundo a RFI, vinte e seis países, na maioria europeus, comprometeram-se, em Paris, a apoiar militarmente a Ucrânia no solo, no mar ou no ar num cenário de acordo de paz. A decisão foi saudada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, após mais de três anos de um conflito, com as propostas para um acordo de paz entre Moscovo e Kiev a fracassarem, apesar das iniciativas do Presidente norte-americano para aproximar as partes.
O Presidente francês explicou que “no dia em que o conflito cessar, seja através de um cessar-fogo, de um armistício ou de um tratado de paz, as garantias de segurança serão implementadas".
Não se trata de “travar uma guerra contra a Rússia”, mas de dissuadi-la de atacar novamente a Ucrânia no futuro, insistiu Emmanuel Macron, sem fornecer precisão ou detalhes sobre as contribuições país por país.
Argumento que não convenceu Vladimir Putin que já veio rejeitar a presença de tropas estrangeiras na Ucrânia antes ou depois da paz. Moscovo acusou ainda os estados europeus de "atrapalharem" a resolução do conflito na Ucrânia.
"Os europeus estão a obstruir a resolução na Ucrânia. Não estão a contribuir", disse o porta-voz da Presidência da Rússia.
Segundo a fonte detse jronal, o Presidente Vladimir Putin exige que a Ucrânia ceda territórios e renuncie ao apoio ocidental e à adesão à NATO, condições que Kiev considera inaceitáveis, reivindicando, pelo seu lado, um cessar-fogo imediato como ponto de partida para um acordo de paz, a ser salvaguardado por garantias de segurança que previnam uma nova agressão de Moscovo.
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