O presidente da Fundação Amílcar Cabral e antigo Presidente da República, Pedro Pires, felicitou esta segunda-feira Cabo Verde pela inscrição dos seus documentos sobre escravidão no Registo Mundial de Memória da Unesco.
“É muito bom ter memória das informações e dados sobre a escravatura e tráfico de escravos conservados. É um ganho extremamente importante para Cabo Verde”, afirmou o ex-combatente da liberdade da pátria em declarações à Inforpress.
O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC) anunciou este feito, na sexta-feira, 18, na sua página do “facebook”.
Recorde-se que esses documentos “valiosos”, segundo o MCIC, ajudam a preservar a memória da escravatura enquanto incentivam a pesquisa sobre as suas muitas dimensões históricas e humanas.
Todos os documentos depositados nesse fundo são fisicamente organizados e digitalizados para garantir a sua preservação e acessibilidade.
Este fundo, cujos livros manuscritos abrangem de 1674 a 1954 e documentação solta de 1803 a 1927, representa uma das colecções "mais ricas" nos Arquivos Nacionais de Cabo Verde e a mais procurada pelos investigadores.
Esta inscrição é uma das 74 novas entradas para o Registo Mundial de Memória Mundial 2025.
A Semana com Inforpress/ Foto RTP Ensina
Terms & Conditions
Report
My comments