O livro “Memórias da luta clandestina”, do falecido combatente da Liberdade da Pátria, Inácio Soares de Carvalho, será apresentado este sábado15 de março (sábado), no Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV) em Lisboa, Portugal. A apresentação que acontece das 18 às 20 horas estará a cargo de Julião Soares de Sousa, professor.
Trata-se de um livro de memórias que foram escritas pelas próprias mãos do autor, Inácio Soares de Carvalho, pelo que a fonte deste jornal digital considera, em nota enviada, ser de leitura obrigatória a todo aquele que queira conhecer ou investigar a história da luta de libertação nacional liderada pelo PAIGC.
“É das escassas obras, senão mesmo a primeira, de um clandestino, que narra a história da luta de libertação dos povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde desde seus primeiros momentos, na longínqua década de cinquenta, até ao fim da luta, com a “Revolução dos Cravos” ou o Golpe de Estado, de 1974, em Portugal. Ainda, se não nos trai a memória, é a primeira vez que quase se confirma, pela voz de um protagonista da história, que o PAIGC nasce, não em Bissau, não em 1956, mas no exterior, nos anos 60”, lê-se na nota.
Autor e o livro
O autor traz nomes de personagens de que a historiografia da luta da libertação nacional praticamente se esqueceu. Narra na 1ª pessoa factos e momentos vividos nas várias prisões do regime fascista na Guiné Portuguesa (2ª Esquadra/Mansoa/Djiu di Galinha) e nas Ilhas de Cabo Verde, no famoso Campo de Concentração de Tarrafal, de Santiago.
O livro “Memórias da Luta Clandestina” traz uma mais-valia constituída pelo capítulo “Depoimentos”, introduzido pelos Coordenadores da obra, Carlos de Carvalho e Felino de Carvalho.
Conforme avança a mesma fonte, nele se podem ler testemunhos “interessantíssimos” de protagonistas da clandestinidade, todos colegas de infortúnio do autor das "Memórias", que confirmam quase todos os factos narrados por Inácio Soares de Carvalho na sua obra.
Apresenta ainda alguns momentos e factos relativos ao processo e julgamento do político e primeiro Presidente do PAIGC, Rafael Barbosa, amigo do autor, que “merecem aprofundamentos”, completa.
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