quinta-feira, 11 setembro 2025

Presidência palestiniana diz que ajuda militar de EUA a Israel é “agressão ao povo palestiniano”

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

Esse dinheiro pode “resultar em milhares de vítimas palestinianas na Faixa de Gaza” e na Cisjordânia, declarou Nabil Abu Rudeina, porta-voz do Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, condenando o que descreveu como uma “perigosa escalada”.

O diploma aprovado pela câmara baixa do Congresso norte-americano prevê 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros) de ajuda militar a Israel, aliado histórico dos Estados Unidos, em guerra há mais de seis meses com o movimento islamita palestiniano Hamas, na Faixa de Gaza.

Esse dinheiro servirá nomeadamente para reforçar o escudo antimísseis israelita, o “Iron Dome” (“Redoma de Ferro”).

Mais de nove mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros) destinam-se, por outro lado, a “responder às necessidades urgentes de ajuda humanitária em Gaza e de outras populações vulneráveis no mundo”, segundo um resumo do documento.

O projeto proíbe, em contrapartida, qualquer financiamento direto dos Estados Unidos à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos, a UNRWA, depois de Israel ter acusado alguns dos seus trabalhadores de envolvimento no atentado de 07 de outubro do ano passado, perpetrado pelo Hamas.

O diploma terá ainda de ser aprovado no Senado, onde o Partido Democrata dispõe de uma pequena maioria.

A 07 de outubro do ano passado, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) – desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e 250 reféns, cerca de 130 dos quais permanecem em cativeiro e 34 terão entretanto morrido, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que hoje entrou no 197.º dia, continuando a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, e fez até agora na Faixa de Gaza mais de 34.000 mortos, mais de 76.200 feridos e milhares de desaparecidos presumivelmente soterrados nos escombros, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais.

O conflito fez também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica” que já está a fazer vítimas - “o número mais elevado alguma vez registado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, territórios ocupados pelo Estado judaico, pelo menos 480 palestinianos foram mortos desde 07 de outubro pelas forças israelitas e em ataques perpetrados por colonos, além de se terem registado mais de 3.000 feridos e quase 7.000 detenções.

Os colonatos judeus na Cisjordânia, nos quais residem mais de 490.000 israelitas – e que continuam a expandir-se - são todos ilegais à luz do direito internacional.

A Semana com Lusa

 

2500 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Semedo
1 day 9 hours

O sindicato grevista é extremista e quer resolver os assuntos à " "pancada" .o outro Sindicato é mais sensato Que culpa ...

Tera
3 days 14 hours

Leberdade e dereito de expresso Haha Haja consencia tudo isso e para benefícios proprio, Como saude e comprar casas na USA ...

mano
3 days 19 hours

Na uxem a propriedade privada para colar cartazes e escrever nas paredes...na faxas ixo

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos