Segundo a RFI, vinte e seis países, na maioria europeus, comprometeram-se, em Paris, a apoiar militarmente a Ucrânia no solo, no mar ou no ar num cenário de acordo de paz. A decisão foi saudada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, após mais de três anos de um conflito, com as propostas para um acordo de paz entre Moscovo e Kiev a fracassarem, apesar das iniciativas do Presidente norte-americano para aproximar as partes.
O Presidente francês explicou que “no dia em que o conflito cessar, seja através de um cessar-fogo, de um armistício ou de um tratado de paz, as garantias de segurança serão implementadas".
Não se trata de “travar uma guerra contra a Rússia”, mas de dissuadi-la de atacar novamente a Ucrânia no futuro, insistiu Emmanuel Macron, sem fornecer precisão ou detalhes sobre as contribuições país por país.
Argumento que não convenceu Vladimir Putin que já veio rejeitar a presença de tropas estrangeiras na Ucrânia antes ou depois da paz. Moscovo acusou ainda os estados europeus de "atrapalharem" a resolução do conflito na Ucrânia.
"Os europeus estão a obstruir a resolução na Ucrânia. Não estão a contribuir", disse o porta-voz da Presidência da Rússia.
Segundo a fonte detse jronal, o Presidente Vladimir Putin exige que a Ucrânia ceda territórios e renuncie ao apoio ocidental e à adesão à NATO, condições que Kiev considera inaceitáveis, reivindicando, pelo seu lado, um cessar-fogo imediato como ponto de partida para um acordo de paz, a ser salvaguardado por garantias de segurança que previnam uma nova agressão de Moscovo.
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