quarta-feira, 10 setembro 2025

Papa Leão XIV recebe Presidente de Israel

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O líder israelita, que chegou ao Palácio Apostólico rodeado por grandes medidas de segurança, também vai visitar a Biblioteca e o Arquivo do Vaticano antes de regressar a Israel, à tarde, indicou a agência de notícias espanhola EFE.

O gabinete de Herzog disse antes da reunião que as conversas se deviam concentrar nos esforços para libertar os reféns israelitas detidos em Gaza, combater o antissemitismo globalmente e proteger as comunidades cristãs no Médio Oriente.

 

A presidência israelita disse que a visita ocorreu “a convite do Papa”, mas o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, deu a entender que a iniciativa partiu de Herzog.

“É prática da Santa Sé conceder pedidos de audiência dirigidos ao Papa por chefes de Estado e de governo, não é prática convidá-los”, disse Bruni num comunicado na terça-feira, de acordo com a agência norte-americana Associated Press (AP).

O papel do Presidente de Israel é em grande parte cerimonial.

Herzog, de 64 anos, antigo líder do Partido Trabalhista, tem apelado à unidade e ao compromisso desde que assumiu o cargo, em julho de 2021.

Em maio, na cerimónia que assinalou o início do pontificado de Leão XIV, Herzog agradeceu ao Papa o apelo ao regresso imediato dos reféns retidos na Faixa de Gaza pelo grupo islamita palestiniano Hamas.

A visita do líder israelita provocou uma grande concentração de turistas nos arredores da Praça de São Pedro, uma vez que os principais acessos ao local foram fechados devido às medidas de segurança.

 

O Hamas fez 251 reféns a 7 de outubro de 2023, no ataque em Israel que também matou cerca de 1.200 pessoas e desencadeou a guerra em curso em Gaza, onde as forças israelitas mataram mais de 63.700 palestinianos.

A maioria dos reféns foi libertada durante cessar-fogos anteriores ou outros acordos de troca de prisioneiros palestinianos, e as forças israelitas resgataram oito com vida.

Dos 50 que ainda estão em Gaza, as autoridades israelitas acreditam que cerca de 20 ainda estejam vivos.

O Vaticano tentou manter a tradição de neutralidade diplomática durante toda a guerra, apelando ao regresso dos reféns e denunciando os ataques de Israel contra civis em Gaza.

O Papa Francisco, antecessor de Leão XIV, foi mais longe, classificando os ataques de Israel em Gaza como imorais e desproporcionados, e apelando para uma investigação para determinar se constituíam genocídio.

Israel nega a acusação de genocídio, afirmando que apenas tem como alvo militantes e toma medidas para poupar civis.

As forças israelitas culpam o Hamas pela morte de civis, alegando que os militantes do grupo e de outras organizações extremistas operam em áreas densamente povoadas.

Leão, o primeiro norte-americano a ser eleito papa, continuou a linha dura de Francisco.

Apelou à libertação dos reféns, mas exigiu que Israel parasse com a “punição coletiva” e a deslocação forçada de palestinianos em Gaza.

Na semana passada, o ex-missionário de 69 anos apelou a um cessar-fogo permanente, à entrada segura de ajuda humanitária e ao pleno respeito do direito humanitário, acrescentou a AP.

 

A Semana com Observador/Lusa

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Opiniões e Feedback

Semedo
19 hours 1 minute

O sindicato grevista é extremista e quer resolver os assuntos à " "pancada" .o outro Sindicato é mais sensato Que culpa ...

Tera
3 days

Leberdade e dereito de expresso Haha Haja consencia tudo isso e para benefícios proprio, Como saude e comprar casas na USA ...

mano
3 days 5 hours

Na uxem a propriedade privada para colar cartazes e escrever nas paredes...na faxas ixo

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