A população de Chã das Caldeiras, onde viveu maior parte da sua vida com os filhos e familiares próximos, encontra-se de luto com o falecimento de Berta. Partiu mas, ficou o seu rico legado de mulher hospitaleira, conselheira e amiga de crianças, jovens e adultos.
Com 108 anos, Maria da Silva Fenandes fazia parte da lista de pessoas mais idosas da ilha do Fogo. Morreu de repente, nesta quinta-feira, 07 de Agosto, depois de ter servido o peqeuno almoço de forma normal e sentir-se horas depois mal quando foi repousar em sua cama na atual residência em Chãozinha. O seu funeral aconteceu por volta das 12:00 horas desta sexta-feira no cemitério da cidade de São Filipe, depois dos irmãos adventistas de Sétimo Dia terem proferido um pequeno culto de consolo à família na sua casa.
Nascida em 25 de maio de 1917, Berta foi mãe de cinco filhos – três raparigas e dois rapazes. Deixou 36 netos, 115 bisnetos e 10 trinetos, perfazendo um total de 166 descendentes mais próximos.
Legado de conselheira e amiga
Figura muito popular, Maria da Silva Fernandes recebia com hospitalidade toda a gente que a visita na sua residência. Saía sempre com esta quadra: «Mim é Berta da Silva/morada na correnteza do vulcão do Fogo, na Portela», recordou consternado o seu filho José António.
Quando este jornal a entrevistou em Chãozinha – Monte Grande para explicar o segredo de viver mais de 100 anos de vida, Berta Mané Mimi revelou, entre outros aspectos, que tudo se deveu principalmente à uma boa alimentação com produtos naturais.
A população de Chã das Caldeiras, onde viveu maior parte da sua vida com os filhos e familiares próximos, encontra-se de luto com o falecimento de Berta. Partiu mas ficou o seu rico legado de mulher hospitaleira, conselheira e amiga de crianças, jovens e adultos. Que a terra lhe seja leve.
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