quarta-feira, 10 setembro 2025

Médio Oriente: Capotamento de camião com ajuda humanitária mata vinte pessoas na Faixa de Gaza

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As autoridades locais culparam o exército israelita pelo ocorrido, por fechar estradas e obrigar os camiões que transportam ajuda a circular por estradas perigosas e que não reúnem as condições de segurança necessárias, segundo um comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa do Governo da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.

“Apesar das autorizações limitadas concedidas recentemente para a entrada de alguns camiões, a ocupação (israelita) impede deliberadamente a sua segurança e impede o acesso daqueles que precisam”, escreve o Governo.

“Em vez disso, obriga os camionistas a tomarem rotas cheias de civis famintos, que esperam há semanas satisfazer as necessidades mais básicas da vida, o que leva a ataques a esses camiões e à pilhagem do seu conteúdo”, acrescentou o comunicado.

De acordo com as autoridades locais, o camião capotou sobre as pessoas que procuravam obter alguma comida que o veículo transportava. Para além de que o camião circulava por uma estrada que “tinha sido previamente bombardeada”.

O governo de Gaza descreveu o incidente como parte de uma “conduta criminosa deliberada” que criou “condições catastróficas e caos”.

“Face à deterioração humanitária sem precedentes observada na Faixa de Gaza, a ocupação israelita continua a cometer o crime de fome em massa contra mais de 2,4 milhões de pessoas, ao continuar a fechar as passagens fronteiriças e a impedir a entrada de ajuda humanitária e materiais básicos, como parte de uma política sistemática destinada a quebrar a determinação do nosso povo e desmantelar o seu tecido social”, acusou o Governo no comunicado.

O Governo da Faixa de Gaza insta a comunidade internacional a intervir “urgentemente para deter este crime, impor a abertura total, segura e sustentável das passagens fronteiriças e garantir o fluxo de alimentos, assistência médica e combustível para a vida sem obstáculos nem condições políticas”.

O incidente ocorreu horas depois de a ONU reiterar os seus apelos para que fossem utilizados “todos os portos disponíveis” para permitir a entrada de mais ajuda humanitária e bens comerciais na Faixa de Gaza, face à crescente fome da população palestiniana.

Pelo seu lado, o exército israelita disse na terça-feira que, nas últimas horas, foram lançados um total de 110 paletes de alimentos pelo ar para Gaza, apesar de as principais organizações e a ONU rejeitarem este método de distribuição por ser “caro, insuficiente e perigoso”.

Os hospitais de Gaza receberam na terça-feira, pelo menos, 52 mortos por fogo israelita, dos quais 28 eram pessoas que procuravam comida, informaram fontes dos centros de saúde. Mais tarde, meios de comunicação como a cadeia de televisão Al Jazeera, do Catar, elevaram este número para 83 mortos, dos quais 58 procuravam ajuda humanitária.

 

A Semana com Inforpress/Lusa

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Opiniões e Feedback

Semedo
19 hours 15 minutes

O sindicato grevista é extremista e quer resolver os assuntos à " "pancada" .o outro Sindicato é mais sensato Que culpa ...

Tera
3 days

Leberdade e dereito de expresso Haha Haja consencia tudo isso e para benefícios proprio, Como saude e comprar casas na USA ...

mano
3 days 5 hours

Na uxem a propriedade privada para colar cartazes e escrever nas paredes...na faxas ixo

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