Luís Landim, que também preside o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), destacou, na ocasião, o dever dos novos magistrados em contribuir, através do seu trabalho e comportamento público e privado, para "dignificar e prestigiar" o cargo que assumem.

"Estou certo de que os nossos empossados estão cientes do compromisso que acabam de assumir, do que é ser magistrado do Ministério Público, uma magistratura por vezes espinhosa, que comporta riscos e requer muita firmeza, determinação e coragem nas decisões", afirmou o magistrado, citado numa publicação na página do Facebook da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Sublinhou ainda que é "fundamental e imprescindível" que os magistrados tenham "a perfeita consciência da real importância das competências", visto que, segundo ele, a "sociedade cabo-verdiana reclama uma atuação proficiente em prol do bem comum".

Em representação dos recém-empossados, Wagner Delgado frisou que o grupo está "convicto dos novos desafios" e garantiu que se manterão firmes e dedicados às suas funções.

Wagner Delgado enfatizou que irão exercer as suas funções com "ética, integridade" e em respeito aos princípios da "objectividade, imparcialidade, legalidade e demais princípios estabelecidos na lei".

Os novos procuradores da República irão exercer as suas funções em diversas comarcas do país, nomeadamente em Santa Catarina, São Nicolau, Mosteiros, São Domingos, Sal e Paul.

Para o próximo ano judicial, o Ministério Público contará com 14 novos magistrados, um "investimento inédito" no recrutamento, de acordo com a PGR.

A Semana com Inforpress