Durante dois dias, domingo e segunda-feira, esta reunião dos pontos focais de cooperação inicia os trabalhos de preparação para a cimeira de Chefes de Estado e de Governo, marcada para sexta-feira, 18 de julho.

“Nós começámos a trabalhar os documentos, a apreciar os documentos e principalmente os projetos e estratégias sobre cooperação”, explicou à Lusa Alessandra Ambrósio, coordenadora do programa de cooperação Brasil/CPLP na agência brasileira de cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Alessandra Ambrósio atua como ponto focal do Brasil junto da CPLP e, junto com os pontos focais dos outros Estados-membros, começaram este domingo com visitas de campo.

Segundo a mesma fonte, as visitas centram-se basicamente em “dois importantes projetos que o Brasil mantém com a Guiné-Bissau”, nomeadamente o centro de processamento de caju e frutas tropicais e o centro de formação profissional.

“São projetos que se pretende possam vir a ser apoiados pela CPLP a partir desta reunião”, afirmou.

Os pontos focais são “um órgão de assessoria aos chefes de Estado sobre o tema cooperação” e a reunião que começou hoje, em Bissau, serve para “monitorização, acompanhamento e aprovação dos projetos”.

A XV Cimeira da CPLP decorre na capital da Guiné-Bissau, país que assumirá a presidência da organização durante dois anos, seguindo-se a São Tomé e Príncipe.

A reunião de alto nível dos chefes de Estado e de Governo, agendada para sexta-feira, é antecedida por outras iniciativas, como a reunião dos pontos focais, do Conselho de Segurança Alimentar, do Comité de Concertação Permanente, ao nível dos embaixadores, ou do Conselho de Ministros, que reúne os chefes da diplomacia.

O tema escolhido para esta cimeira é “A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial , Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A Semana com Lusa