Domingos Tavares, que falava em entrevista à Inforpress, indicou que todas as câmaras municipais do país, à semelhança dos anos, já receberam uma notificação dos planos nacionais e municipais que esta entidade tem para este ano, para a preparação e prevenção das chuvas. 

Explicou que estas medidas preventivas em relação à época da chuva, enviadas às entidades, são preparadas após a previsão do Instituto de Meteorologia e Geofísica, de como será a época sazonal.

No plano enviado às câmaras municipais,  avançou aquele responsável, apelaram a essas entidades que identifiquem as habitações em zonas de riscos, sobretudo os de cheias e de inundação para garantir a segurança da população que está com casas nestas situações. 

Garantir a prontidão de meios e recursos indispensáveis necessários à sua mobilização e utilização nas situações que identificam riscos existentes, fazer a desobstrução e desassoreamento de linhas de água, principalmente junto de pontos aquedutos e outros pontos de escoamento, são outras recomendações.

Destacou que é preciso ainda ter atenção à questão dos tetos de chapa que são colocados nas casas ultimamente, para ver se a cobertura está bem fixada e assim como também os placares de publicidade, entre outras medidas de prevenção de qualquer anormalidade.

Para a população, deixou a recomendação de caso estiver na praia e estar a chover é conveniente que não entrem na água do mar, principalmente se a chuva estiver acompanhada de raios. Neste sentido, apelou a todos que adoptem medidas de prevenção. 

“É importante que cada um saiba onde moram e conhecer os riscos que enfrentam nas suas zonas e ficar ciente das medidas de prevenção”, alertou.

Aos condutores recomendou que devem redobrar a segurança da estrada, diminuindo a velocidade para evitar acidentes.

Domingos Tavares avançou que o Serviço Nacional de Protecção Civil vai tentar estar mais próximo da população que vive em zona de risco, fazer com que realmente perceba o risco que corre. 

Adiantou ainda que vão transmitir medidas preventivas através de meios de comunicação social, para alem de manter no terreno profissionais da Proteção Civil e Bombeiros, especialmente nas zonas de risco.

Quanto às condições a nível dos recursos humanos e materiais para possíveis intervenções, disse que o SNPCB já está preparado com os meios que tem, mas sublinhou que as chuvas às vezes são imprevisíveis.

Segundo o Instituto de Meteorologia e Geofísica este ano prevê-se um início tardio da estação das chuvas em Cabo Verde, com a chegada das primeiras precipitações significativas apenas entre o final de Julho e início de Agosto. 

Há uma forte probabilidade para ocorrência de ventos extremos na região do atlântico, acima da média, que podem ocorrer com tempestades tropicais, chuvas intensas, ventos fortes e agitação marítima, e que podem atingir todo arquipélago com magnitudes diferenciadas.

A Semana com Inforpress