Em comunicado, a polícia científica explica que o foco actual da averiguação é determinar a origem da ignição, procurando apurar se a causa do incêndio foi de natureza acidental, natural ou criminosa.

A mesma fonte refere que os resultados preliminares das perícias, em conjugação com a instrução dirigida pelo Ministério Público, permitirão “apurar com precisão” o que realmente aconteceu.

Relativamente a este incêndio ocorrido na madrugada do passado dia 12 de Maio, a Polícia Judiciária informou que, no âmbito das diligências iniciais efectuadas no terreno, foi possível apurar que no dia 11, a embarcação recentemente construída, foi submetida a testes com o objectivo de avaliar o funcionamento dos motores e dos equipamentos de navegação.

Após a conclusão desses testes, esclarece a mesma fonte, a embarcação foi conduzida da zona costeira da Cidade Velha por volta das 17:15, ao seu local de atracação original, no cais de pesca, no Porto da Praia, e que na madrugada do dia 12, obteve-se informação de que se encontrava a arder nas imediações do referido cais.

Assegurou que os Serviços Municipais de Bombeiros foram accionados e, tendo algum tempo depois, conseguido extinguir o incêndio, embora já tivesse consumido “quase por completo” a embarcação e os seus conteúdos.

A Polícia Judiciária informa que o expediente está pronto a ser remetido ao Ministério Público para efeitos de delegação de competência instrutória.

A Semana com Inforpress