Aos jornalistas, Freditson Évora, que é advogado de profissão, explicou que a situação terá acontecido durante o processo de votação, nas proximidades de uma das mesas de voto, na localidade de África 70, na sequência de uma denuncia feita pelo mesmo, junto à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e às autoridades policiais, por suspeita de prática de boca de urna.

“Fui candidato para a lista do PAICV nas autárquicas do passado dia 01 de dezembro e no dia das eleições fui ameaçado de morte por um outro candidato a vereador pela lista do MPD, Francisco Correia,  mais conhecido por doutor, que me ameaçou de morte a paulada”, explicou.

“Essa ameaça foi feita na presença do comandante regional adjunto da Polícia Nacional no Sal, em frente do chefe do núcleo de Investigação Criminal do Sal e de mais dois polícias do Corpo de Intervenção, deixando bem claro que estava a fazê-lo ciente da imunidade que tem”, continuou.

Por ter considerado a ameaça como uma situação grave e por recear a sua concretização, Freditson Évora   diz ter apresentado uma queixa ao Ministério Público, do qual continua à espera de uma resposta.

“Foi um acto que considerei bastante sério e com possibilidade de ser concretizado, por isso que tomei a iniciativa de fazer uma queixa-crime contra esse senhor, porque não é admissível uma atitude dessa, no mínimo selvática, desse senhor”, sublinhou.

Para a mesma fonte, esta denúncia pública é no sentido de demonstrar à sociedade salense a “qualidade de um governante do povo salense”, que, conforme sublinhou, “tem coragem de, na frente dessas autoridades, ameaçar um outro candidato”.

Contactado, o vereador Francisco Correia disse preferir reagir posteriormente, depois da reportagem, caso haja necessidade.

A Semana com Inforpress