A realização deste evento, marcado para os dias 30 e 31 de janeiro, foi anunciada numa conferência, na qual a ministra do Ambiente angolana, Ana Paula Pereira, destacou que o país possui uma biodiversidade extraordinária.

Segundo a ministra, a conferência vai tratar de temas como o papel das comunidades locais na preservação de espécies ameaçadas e ameaças à biodiversidade, a justiça ambiental e direitos humanos, áreas protegidas, entre outros.

A governante angolana frisou a necessidade de um esforço acrescido para proteção da biodiversidade do país, para uma sustentabilidade ambiental e para uma maior e melhor educação ambiental.

A ministra sublinhou que Angola possui 14 áreas de conservação, cada uma delas caracterizada por um ou mais animais específicos, admitindo ainda a necessidade de repovoamento animal.

“Nalgumas zonas não tinha sequer fiscalização, mas neste momento todas as áreas têm fiscalização e isto acaba de certa forma diminuindo a caça furtiva”, sublinhou Ana Paula Pereira, salientando que o Governo está apostado igualmente na criação e melhoria das infraestruturas dentro das áreas de conservação.

“Com esta conferência queremos também beber a experiência de outros países, que se calhar têm muito menos do que nós, mas estão em condições muito melhores. Também será um momento de trocas de experiência no que diz respeito à biodiversidade e áreas de conservação”, acrescentou.

A Semana com Lusa