A Inforpress esteve em São Pedro e falou com dois primos de João Paulo, sendo destes Wilson Fortes que foi um dos jovens com quem a vítima esteve momentos antes da morte.
Como contou a mesma fonte, ele, seu primo e mais três rapazes foram de bote, por volta das 12:00, para fixar uma amarra (peso colocado no fundo do mar para assegurar uma embarcação quando parada) numa profundidade de cerca de sete metros.
João Paulo, que, conforme o primo, não tinha hábito de fazer esse trabalho, terá mergulhado “por curiosidade” mais para o fundo para ver a colocação da amarra, mas ao regressar à superfície lhe terá faltado oxigénio e afogou-se.
Mas, Wilson Fortes disse que o jovem pescador ainda conseguiu chegar à superfície e pedir socorro, dizendo que não se sentia bem, e ele e o outro companheiro foram ao seu encontro na água.
Pediram apoio de um outro bote com motor, ajuntou, que estava na actividade de mergulho com tartarugas, porque tinham ido para o local só com remos, e trouxeram João Paulo para a areia.
Já em terra, também foram ajudados por outros pescadores, entre estes o seu outro primo Edson Lopes.
“Quando cheguei junto dele vi que ele precisava mesmo dos primeiros socorros. Aqui há um centro, mas estava fechado e a opção foi coloca-lo num carro e levá-lo para posto de Bombeiros no Aeroporto de São Pedro”, contou a mesma fonte.
Por isso, Edson Lopes lamentou a falta de um ponto de primeiros socorros activo na praia.
“Também, como vê, há também uma torre de salva-vidas na praia, mas que não tem ninguém, e precisamos mesmo disso aqui”, ressaltou Edson Lopes, que disse ser preciso essas estruturas para o bem da população, mas também do turismo que está a se desenvolver na localidade piscatória.
Conforme os entrevistados, João Paulo Lima foi ainda levado com vida para o Hospital Baptista de Sousa, onde faleceu momentos depois.
A Semana com Inforpress
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