sábado, 21 junho 2025

A ATUALIDADE

ONU critica falta de apoios no dia em que se assinala o Dia dos Refugiados

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As Nações Unidas criticaram hoje, no Dia Dundial dos Refugiados, os cortes destinados à ajuda humanitária que põem em risco as 122 milhões de pessoas obrigadas a encontrar proteção longe dos locais de residência.

O responsável máximo pelo Alto Comissariado nas Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, lamentou em comunicado a incapacidade que se regista na solução dos conflitos e que provocou um aumento sem precedentes do número de refugiados de guerra em todo o mundo: 122 milhões.

Em concreto, Grandi referiu-se aos conflitos no Sudão, Ucrânia, República Democrática do Congo e Gaza. 

"Para piorar uma situação desesperada, os cortes brutais na ajuda humanitária estão a sufocar a assistência, ameaçando a vida de milhões de pessoas que precisam desesperadamente de ajuda", alertou o reponsável pelo ACNUR na mensagem que assinala o Dia Mundial dos Refugiados.

O alto-comissário disse ainda que é importante reafirmar a solidariedade para com os refugiados com ações urgentes.

Por outro lado, demonstrou esperança em exemplos que disse serem inspiradores - que não especificou - de países localizados nos limites de zonas de guerra que continuam a acolher e a proteger refugiados.

"Os inúmeros atos individuais de bondade e compaixão (...) revelam a humanidade comum", afirmou sem detalhar. 

No mesmo documento, Filippo Grandi referiu que se encontra na Síria, onde após 14 anos de "crise e desespero" (guerra civil), dois milhões de pessoas já decidiram regressar.

No caso da Síria, Grandi referiu que existe esperança em relação à situação dos refugiados, tratando-se de uma oportunidade que deve ser aproveitada.  

Segundo Grandi, trata-se de momentos que são apenas possíveis graças à solidariedade demonstrada pelos países vizinhos da Síria, que proporcionam refúgio às pessoas.

O responsável da agência das Nações Unidas elogiou as comunidades sírias que estão a acolher os compatriotas com o apoio de instituições como o ACNUR e "parceiros locais e internacionais".

"Neste Dia Mundial dos Refugiados e todos os dias, os governos, as instituições, as empresas e os indivíduos podem provar que, ao ajudar as pessoas apanhadas em conflitos sem sentido, podem vir a alcançar estabilidade, humanidade e justiça", disse Grandi.  

A Semana com Lusa

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