sexta-feira, 20 junho 2025

A ATUALIDADE

RDCongo: Presidente do Congo-Brazzaville teme uma “guerra regional”

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O Presidente do Congo-Brazzaville, Denis Sassou-Nguesso, disse esta segunda-feira temer uma “guerra regional” decorrente do conflito no leste da República Democrática do Congo (RDCongo) e defendeu o “diálogo” entre Kinshasa e Kigali.

Numa entrevista à France 24, o chefe de Estado falou no receio de uma guerra no leste da RDCongo, onde os combatentes dos rebeldes do M23 (“Movimento 23 de março”) apoiados por tropas ruandesas estão na ofensiva e mostrou-se confiante na "sabedoria africana" para evitar que se chegue a esse ponto.

Sassou Nguesso, cujo nome tem sido apontado para substituir a mediação, inconclusiva, liderada por Angola sob a égide da União Africana (UA), disse que os africanos devem permanecer “no centro” das conversações para resolver a crise e sugeriu que estava preparado para desempenhar um papel.

“Temos boas relações com os dois presidentes, já discutimos esta questão no passado com o Presidente (da RDCongo) Félix Tshisekedi e com o Presidente (do Ruanda) Paul Kagame várias vezes”, disse.

“Vamos criar as condições para que eles se encontrem”, adiantou.

As sanções contra o Ruanda, nas quais Kinshasa insiste, “nem sempre resolveram os problemas”, referiu ainda.

Depois de ter tomado Goma, capital do Kivu do Norte, numa ofensiva relâmpago no final de janeiro, o grupo armado M23 tomou também o controlo de Bukavu, a capital do Kivu do Sul, no domingo.

Cerca de 4.000 soldados ruandeses estão presentes no leste da RDCongo e os últimos combates já causaram quase 3.000 mortos, segundo a ONU.

A União Africana, que tem sido criticada pela sua posição tímida, apelou no domingo à “retirada imediata do M23 e dos seus apoiantes”, alertando para a “balcanização da RDCongo” e para o desmembramento do país, com vastas áreas de território agora fora do controlo de Kinshasa. No entanto, não mencionou explicitamente o Ruanda.

Desde a recente escalada de violência, a comunidade internacional tem vindo a apelar repetidamente a um desanuviamento, com um cessar-fogo, e a uma retirada das tropas ruandesas, até agora em vão, num contexto de sérias preocupações de que o conflito possa degenerar numa guerra regional.

Os países vizinhos Uganda e Burundi, bem como a África do Sul, enviaram tropas para a região para apoiar o exército congolês. Numa declaração feita no sábado, o M23 exigiu “a retirada imediata” dos soldados burundianos presentes no Kivu Sul.

A Semana com Lusa

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Opiniões e Feedback

Terra
4 days

Ninguem perguntava a um homem se ele tinha mérito de ser na uma linha partidário/ Hahaha tchakota boca calado tem resposta ...

Maika
4 days 18 hours

Não fosse o apoio do imperialismo americano desta vez seria varrido da face da terra os genocidas e criminosos sanguinários ...

Terra
7 days 9 hours

Nhos vota na MPD tamebe Naty fla ma ainda nos codja nada?

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