A China afirmou hoje que o terrorismo “é o inimigo público da humanidade” e que a prevenção de atentados “é responsabilidade comum da comunidade internacional”, após um atentado suicida matar pelo menos 24 pessoas no oeste do Paquistão.
O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Lin Jian disse em conferência de imprensa que a China “vai continuar a apoiar o Paquistão nas operações antiterroristas e a proteger resolutamente a segurança dos cidadãos, projetos e instituições chinesas no estrangeiro”, que foram alvo de ataques terroristas anteriormente no Paquistão, embora desta vez não tenham sido registadas vítimas chinesas.
Lin afirmou que “qualquer tentativa de minar a confiança mútua entre a China e o Paquistão e a cooperação entre os dois países não será bem-sucedida”.
“A China vai continuar a apoiar o desenvolvimento económico e social do Paquistão e a melhoria dos meios de subsistência das pessoas”, acrescentou.
A explosão na estação de comboios de Quetta, na província do Balochistão, ocorreu quando os soldados de infantaria do exército paquistanês regressavam de um curso de formação.
O Exército de Libertação do Baluchistão (BLA), um grupo nacionalista baluchês que luta contra Islamabade por um Baluchistão independente, reivindicou a autoria do atentado numa declaração nas redes sociais, afirmando que o alvo era o pessoal do exército na estação.
Pequim, que mantém laços estreitos com Islamabade, comprometeu-se a investir 64 mil milhões de dólares (60 mil milhões de euros) em projetos de infraestruturas no Paquistão no âmbito do Corredor Económico China-Paquistão (CPEC), que liga a Ásia Central e do Sul à China.
Milhares de chineses estão a trabalhar em projetos relacionados com aquela iniciativa.
Dois cidadãos chineses foram mortos num ataque, no mês passado. Em março, cinco engenheiros chineses e um motorista paquistanês morreram num atentado suicida.
A Semana com Lusa
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