sábado, 21 junho 2025

Reclamações contra os bancos voltaram a diminuir em Cabo Verde em 2023

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As reclamações dos clientes bancários cabo-verdianos voltaram a cair em 2023, com o Banco de Cabo Verde (BCV) a receber 197 reclamações, uma redução de 28,62% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pelo regulador.

“Ao analisarmos os dados do último triénio (2021, 2022 e 2023), verificamos que existe uma tendência decrescente no número de reclamações de clientes bancários”, avançou o regulador cabo-verdiano, no seu relatório de supervisão comportamental, consultado pela Lusa.

Em 2020, o BCV recebeu 313 reclamações, que aumentarem ligeiramente para 327 no ano seguinte, voltando a descer em 2022 para 276.

Relativamente ao setor segurador, o BCV recebeu 14 reclamações em 2023, um aumento de 27,27% relativamente ao período homólogo.

“Embora ainda residual, o número de reclamações sobre este setor vem apresentando um crescimento regular ao longo dos anos”, frisou a mesma fonte.

Ao todo, o BCV recebeu 211 reclamações dos consumidores financeiros sobre produtos e serviços prestados pelas instituições financeiras nacionais, uma média de 18 reclamações mensais dos setores bancário e segurador.

Nos serviços bancários, os clientes reclamam mais sobre a conta (28), seguido crédito ao consumo (23), das transferências (21) e do crédito à habitação, entre os quatro primeiros.

Os cabo-verdianos reclamam ainda do serviço prestado em relação à ‘internet banking’, cartão de crédito, fraude, cartão de crédito e de débito, cheques ou caixas automáticas.

Do total de reclamações sobre matérias que são da sua competência, o BCV concluiu que o banco mais visado é o Banco Comercial do Atlântico (BCA), com 36% do total.

Detido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) com participação maioritária (59,81% do capital) o BCA está em processo de venda à Coris Holdings do Burkina Faso.

Segue-se a Caixa Económica de Cabo Verde (CECV), com 22%, do Banco Interatlântico (BI), com 16% e do Banco Angolano no Investimento Cabo Verde (BAICV), com 11%, entre os quatro primeiros.

No ano passado, os consumidores foram ressarcidos pelas instituições financeiras cabo-verdianas no montante total de 1,7 milhões de escudos (15.681 euros), uma redução de 84,66% em relação ao ano anterior.

“Com exceção do IIB [International Investment Bank], todas as demais instituições bancárias ressarciram valores aos seus clientes no âmbito das suas reclamações”, salientou o BCV, referindo que as principais razões dos reembolsos foram fraudes.

A seguradora Garantia foi a única que reembolsou valores aos clientes após reclamações por cobranças indevidas do prémio do seguro de assistência em viagem.

Durante o ano passado, o BCV emitiu oito recomendações às instituições financeiras, nomeadamente para adequarem os códigos de conduta, as propostas de atualização do preçário e para cumprir com os princípios na cobrança de comissões, despesas e taxas de juro aos seus clientes.

 

A Semana com Lusa

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