O Presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou esta domingo a “desumanidade sem limites” do Hamas, depois da divulgação de vídeos que mostram dois reféns israelitas visivelmente enfraquecidos, mantidos em cativeiro pelo movimento islamista na Faixa de Gaza.
“Crueldade abjeta, desumanidade sem limites: é isto que o Hamas representa”, escreveu o chefe de Estado francês na rede X, referindo-se às “imagens insuportáveis” agora divulgadas de Rom Braslavski e Evyatar David — ambos em estado de grande debilidade física.
Macron reiterou que “a prioridade absoluta para França é a libertação imediata de todos os reféns”, sublinhando ainda que o país está comprometido em “trabalhar sem descanso” para o “restabelecimento, sem demora, de um cessar-fogo” e para permitir “a entrega massiva de ajuda humanitária, ainda bloqueada às portas de Gaza”.
O Presidente francês — que reafirmou recentemente a intenção de reconhecer oficialmente o Estado da Palestina em setembro — deixou claro, no entanto, que o futuro político da Faixa de Gaza não poderá passar pelo Hamas.
“É necessário garantir a desmilitarização total do Hamas, a sua exclusão completa de qualquer forma de governação e o reconhecimento de Israel pelo Estado da Palestina”, declarou.
A condenação das imagens chegou também de outras capitais. A Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, classificou os vídeos como mais uma expressão da “barbárie” do Hamas, exigindo o desarmamento do movimento e a libertação dos reféns ainda em cativeiro.
Do lado ucraniano, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Andriy Sybiga, juntou-se ao coro de condenações. “O tratamento desumano dado pelo Hamas aos reféns israelitas merece uma condenação veemente”, afirmou, sublinhando que “o povo de Gaza não deve continuar a sofrer por causa dos crimes hediondos do Hamas”. Sybiga concluiu: “O grupo deve depor as armas e libertar de imediato todos os reféns.”
A Semana com CNN Portugal
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