O Tribunal da Comarca de São Filipe condenou na quinta-feira, 12, os suspeitos de provocarem um incêndio, em Maio, em Cova Matinho, a penas de dois anos e de dois anos e três meses de prisão.
A execução da pena foi suspensa por igual período.
O fogo, que começou durante uma limpeza de terreno de cultivo, alastrou-se após a queima de um pé de carrapato ter escapado ao controlo dos três homens, dois jovens e um adulto, causando danos significativos.
A juíza confirmou a acusação e deu por provado o crime de incêndio negligente, previsto e punido pelo Código Penal.
Ao suspeito que se remeteu ao silêncio durante a audiência de discussão e julgamento foi aplicada a pena de dois anos e três meses de prisão, suspensa por igual período.
Os dois outros, incluindo o proprietário do terreno, que confessaram, foram condenados a dois anos de prisão, igualmente suspenso por igual período.
Para a suspensão da pena de prisão, a juíza determinou como condição a proibição de se realizarem qualquer tipo de queimadas durante o período da suspensão.
A decisão foi recebida em silêncio pelos acusados, que durante o julgamento demonstraram consciência crítica pelos actos e mostraram-se arrependidos.
O incêndio consumiu cerca de 300 hectares de terreno, dos quais 50 hectares de área florestada, mais de 200 hectares de área de pastagem, ou de outro tipo de uso e cerca de 15 hectares de terras agrícolas de uso moderado, seja na agricultura de sequeiro ou com plantações de fruteiras.
A Semana com Inforpress
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