O Ministério de Agricultura e Ambiente acaba de fszer a apresentação pública das fichas de candidatura da Reserva Biosfera das Ilhas do Maio e do Fogo, que serão submetidas à UNESCO, em Paris-França.
O Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, enalteceu - na esta sexta-feira, 11 - a colaboração dos parceiros na realização dos trabalhos realizados para a preparação das fichas das reservas das duas ilhas, mostrando-se convicto de que as propostas poderão ser aprovadas pela UNESCO, cujos resultados serão apresentados em Junho de 2020.
“Não basta termos reservas da Biosfera, mas é necessário o envolvimento de todos e que o trabalho seja contínuo, tendo em conta que é preciso continuar a fazer a promoção, divulgação, educação e ainda a consolidação de mecanismos de governança”, sublinha.
Com a apresentação das reservas da biosfera das ilhas do Maio e Fogo, Cabo Verde pretende ser reconhecido internacionalmente, pelo seu compromisso para com o Desenvolvimento Sustentável e, em “simultâneo”, utilizar a “certificação” internacional da UNESCO como veículo de autopromoção, e criação de oportunidades de desenvolvimento socioeconómico, sobretudo no setor do turismo sustentável, na conservação e uso sustentável de recursos naturais, culturais, históricos e patrimoniais.
De salientar que o conceito das Reservas da Biosfera implica o envolvimento direto e apropriação por parte das comunidades e demais atores relevantes e deverá ser utilizado como um mecanismo para guiar e reforçar projetos que visem a melhoria da qualidade de vida das populações e assegurar a sustentabilidade ambiental. Aliás, a designação de um local como Reserva da Biosfera promove a consciencialização entre a população local e autoridades governamentais sobre temas ambientais e de desenvolvimento. “As Reservas da Biosfera devem servir como sítios piloto ou locais de aprendizagem para conceber e demonstrar métodos de conservação e desenvolvimento sustentável, fornecendo lições que podem ser aplicadas noutros locais”.
Elas têm como principais objetivos, dar visibilidade ao território pelo trabalho em rede e do seu efeito de partilha e de promoção conjunta, conservar o ecossistema estepário, os habitats que o suportam e a sua biodiversidade, manter a qualidade ambiental da paisagem e dos recursos naturais, aprofundar o consenso entre os objetivos de preservação ambiental e cultural com os de desenvolvimento económico e social do território, afirmar a identidade, valores, tradições e cultura local, bem com promover a formação e a sensibilização da população, e de toda a sociedade civil.
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